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Covid: com nova subvariante em alta, casos sobem 70% em duas semanas

Contra Covid, especialistas recomendam higienização, vacinação atualizada, e volta do uso de máscara em espaços fechados ou pouco ventilados

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Ilustração colorida mapa mundi com pontos vermelhos fazendo alusão à Covid - Metrópoles
1 de 1 Ilustração colorida mapa mundi com pontos vermelhos fazendo alusão à Covid - Metrópoles - Foto: Getty Images

Os casos de Covid-19 voltaram a subir no Brasil, com a proliferação da subvariante BQ.1, da Ômicron. Entre os dias 30 de outubro e 5 de novembro, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registrou 26.304 novos diagnósticos. Nesta semana, há 87.558 infecções confirmadas, o que equivale a um aumento de 70%.

Segundo a Fiocruz, 12 estados notificaram aumento de casos: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

O crescimento ocorre, de acordo com o Boletim InfoGripe, em curto e longo prazo (três e seis semanas), principalmente na faixa etária adulta.

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron
Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros
Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados
A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, os vacinados podem ser infectados pela Covid-19. Apesar do que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron

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Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros

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Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados

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A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento

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O autoteste é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa por meio da coleta do material no nariz com cotonete. O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está apresentando os primeiros sintomas da doença

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A taxa de positividade dos testes para detecção da doença também aumentou de 5% para 32% em um mês, de acordo com relatório publicado pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) na sexta-feira (18/11).

“De 29/10 a 12/11, a positividade dos testes para Covid-19 aumentou em todas as faixas etárias, especialmente acima de 20 anos, com percentuais entre 36% e 46%. A faixa etária de 50 a 59 anos continua com maiores percentuais em novembro”, explica o documento.

Veja o avanço dos casos ao longo do ano:

BQ.1

Ainda não existem evidências de que a infecção pela BQ.1 cause quadros mais graves ou provoque um grupo de sintomas distinto. “Sabemos que a BQ.1 tem maior transmissibilidade e um escape parcial da resposta imunológica”, explica a biomédica Mellanie Fontes-Dutra, coordenadora da Rede Análise Covid-19, que divulga dados sobre a pandemia.

Pessoas não vacinadas compõem o grupo mais vulnerável. “Além desse risco para a doença e suas versões mais graves, há riscos de sequelas pós-Covid-19, que podem perdurar por tempo indeterminado e ter graus de intensidade variável”, afirma.

Neste novo momento, em que a flexibilização já está frequente, a especialista aponta os cuidados essenciais: “realizar a testagem diante do menor sinal de sintomas gripais; estar com o esquema vacinal completo; e reforçar o uso de máscara em ambientes fechados e/ou pouco ventilados”.

“Cada reforço estimula as defesas do corpo, que se adaptam e se tornam mais abrangentes a diferentes variantes”, relembra Mellanie. Dessa forma, é preciso pensar na aplicação das chamadas vacinas bivalentes, preparadas para combater a cepa original e a Ômicron, e já utilizadas nos Estados Unidos, Canadá e na Europa como dose de reforço.

No Brasil, a Pfizer pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial de duas fórmulas adaptadas, mas a análise ainda tramita.

“No caso da vacina que usa como molde a [subvariante] BA.5, uma vez que a BQ.1 e BQ.1.1 são ‘descendentes’ dela, é muito provável que essa vacina atualizada gere uma boa proteção contra essas variantes atualmente circulantes – e até mesmo contra próximas variantes que venham a surgir ou se diversificar da Ômicron”, explica a biomédica.

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