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Covid: cidades de GO restringem atividades; Goiânia prepara decreto

Aumento de casos novos da Covid neste início de ano motiva decisões das prefeituras. Discussão na capital é sobre como ficará o comércio

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Região comercial da Rua 44, em Goiânia, segue em funcionamento
1 de 1 Região comercial da Rua 44, em Goiânia, segue em funcionamento - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – Com o aumento expressivo de novos casos da Covid-19, após as festas e aglomerações de final de ano, cidades de Goiás já começam a restabelecer medidas restritivas que haviam sido adotadas em períodos críticos da pandemia. Em Goiânia, a prefeitura deve divulgar novas regras nesta sexta-feira (14/1).

A grande discussão na capital é sobre como ficará o comércio. Na quarta-feira (12/1), representantes do setor se reuniram com o secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, com o chefe de gabinete José Alves Firmino e com o secretário de Governo, Arthur Bernardes.

O prefeito da capital, Rogério Cruz (Republicanos), não participou do encontro presencial por ainda estar com Covid-19. Ele e a primeira-dama Thelma Cruz testaram positivo para a doença nos últimos dias.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, saiu da reunião dizendo que a paralisação das atividades comerciais não está entre as medidas previstas pela prefeitura. A recomendação, segundo ele, será no sentido de evitar eventos que promovam grandes aglomerações.

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Em Goiânia, região da Rua 44 tem mais de 21 mil pontos de venda de roupas
Comércio da região da 44, em Goiânia, funciona normalmente
Espera na fila em Goiânia  para testagem da Covid
Ocupação de leitos de UTI e enfermaria da Covid aumentou em Goiânia e Goiás
Servidora da saúde aplica teste da Covid-19 em Goiânia
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Região da Rua 44, em Goiânia, famosa pela concentração de lojas e galerias

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Em Goiânia, região da Rua 44 tem mais de 21 mil pontos de venda de roupas

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Comércio da região da 44, em Goiânia, funciona normalmente

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Espera na fila em Goiânia para testagem da Covid

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Ocupação de leitos de UTI e enfermaria da Covid aumentou em Goiânia e Goiás

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Servidora da saúde aplica teste da Covid-19 em Goiânia

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Pessoas levaram até cadeiras para se sentar na fila

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Multidão de pessoas foi até o estacionamento do Parque Mutirama, em Goiânia (GO), para fazer o teste rápido na quinta-feira (6/1)

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Goiânia está com uma série de festas, shows e até festivais de música programados para os próximos finais de semana. A depender da decisão da prefeitura, o setor será atingido em cheio. Críticos às restrições somente a eventos já começaram a expor opiniões na internet.

Igrejas, templos, bares, restaurantes, shoppings e lojas, que  funcionam normalmente hoje na cidade, também mereceriam um olhar crítico, segundo representantes do setor de eventos, diante do contexto atual da pandemia.

Ao deixar a reunião com os auxiliares do prefeito, Baiocchi declarou: “As medidas não atingirão as escolas, bares, restaurantes, o comércio em geral, seja na Rua 44, seja nos shoppings centers”. A expectativa é grande sobre o que será decidido.

No interior e região metropolitana

Nas demais cidades do estado, as decisões já começam a ser divulgadas. Além do anúncio de não realização de festas públicas no feriado de Carnaval, alguns municípios já começaram nesta semana a adotar restrições e até toque de recolher, a exemplo do que acontece na cidade de Goiás, antiga capital do estado.

Como o Metrópoles mostrou nessa quarta-feira (12/1), casos ativos da Covid saíram de números abaixo de 10 em diversas cidades, no período de final de ano, para quantitativos na casa das centenas, neste início de janeiro.

A grande preocupação é sobre o impacto desse crescimento no sistema de saúde, cuja ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e enfermaria já começam a subir.

Na cidade de Goiás, por exemplo, existiam quatro casos de Covid-19 no dia 23/12. Após as festas de fim de ano, no último dia 10/1, o município informou um total de 437 casos da doença – aumento de 10.825%. Nessa quarta-feira, já eram mais de 600.

Toque de recolher

A prefeitura da cidade decidiu pela adoção do toque de recolher. Decreto municipal proíbe a circulação de pessoas entre 1h e 6h no perímetro urbano e pousadas e hotéis tiveram a capacidade de ocupação reduzida de 80% para 70%.

As regras valem até o dia 26 de janeiro e passarão por revisão ao fim do período, conforme os dados epidemiológicos. A realização de grandes eventos também foi proibida na cidade.

Veja as decisões de outros locais do estado:

Senador Canedo: cidade da região metropolitana de Goiânia, Senador Canedo vive surto de Covid, gripe e dengue. A prefeitura local editou decreto impondo a todos os estabelecimentos comerciais, assim como igrejas, academias e bares o limite de ocupação de 50%. Regras começaram a valer na terça-feira (11/1).

Jaraguá: a prefeitura de Jaraguá suspendeu por 30 dias a realização de festas, shows, som automotivo e mecânico, além de proibir todas as festividades de Carnaval. A cidade passou de oito casos da Covid no dia 23/12 para 210 na segunda-feira (10/1).

Caldas Novas: no principal destino turístico de Goiás, a grande expectativa é sobre como ficará o Carnaval. A prefeitura já havia anunciado que faria festa em praça pública, mas diante da situação epidemiológica atual tudo pode mudar. Uma reunião está marcada para a próxima segunda-feira (17/1) e o secretário de Turismo deve se pronunciar oficialmente sobre a data.

TJGO retomou home office

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) autorizou a retomada do teletrabalho e do home office para servidores, estagiários e terceirados pelo prazo de 30 dias.

O aumento de casos não só de Covid, mas também de influenza H3N2 motivou a decisão do presidente do Tribunal, desembargador Carlos Alberto França. Ele determinou que o regime presencial deve permanecer apenas o mínimo necessário para o atendimento presencial.

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