1 de 1 Fotografia colorida de vacina contra covid _ Coronavac _ butantan
- Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
O Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, confirmou a disponibilidade de entrega imediata ao Ministério da Saúde de 10 milhões de doses da vacina Coronavac.
A compra do volume é negociada pelos órgãos para a imunização de crianças contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus. Com a sinalização, o governo federal deve dar andamento à negociação.
“O Butantan oferece o quantitativo de imunizante já envasado e certificado pelo rigoroso controle de qualidade do instituto”, confirmou o instituto, em nota.
As negociações começaram após o Ministério da Saúde contabilizar junto com os estados a quantidade de doses em estoque: 6,4 milhões.
Além disso, o laboratório ofereceu outras 20 milhões de doses adicionais para entrega de 20 a 25 dias, mediante assinatura do contrato.
“O Butantan tem total capacidade de atender a qualquer outra demanda de CoronaVac, vacina produzida em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac, com cronograma previamente definido”, garante.
Em 2021, o instituto forneceu 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde, encerrando o contrato antes do tempo previsto, em meados de setembro.
Segundo nota técnica do ministério, o imunizante Coronavac não deve ser aplicado em crianças imunocomprometidas.
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty
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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina
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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória
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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável
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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave
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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças
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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros
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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Para os demais públicos da faixa etária, a dose aprovada da vacina, produzida a partir do vírus inativado, é a mesma usada para adultos, com um intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda aplicação.
Na sexta-feira (21/1), o Ministério da Saúde incluiu o imunizante para esta faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).
No mesmo dia, o governo federal enviou ofício ao Butantan questionando a quantidade de doses que o órgão tinha em estoque. Em resposta, o laboratório informou que conta com 7 milhões de unidades da Coronavac.
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