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Covid: Aparecida identifica subvariante XBB.1.5 pela 1ª vez em Goiás

A identificação da sublinhagem da Covid, inédita em Goiás, acende alerta devido à alta transmissibilidade. É o 7º caso detectado no país

atualizado

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Rodrigo Estrela/Prefeitura de Aparecida de Goiânia
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1 de 1 goias teste covid gratuito - Foto: Rodrigo Estrela/Prefeitura de Aparecida de Goiânia

Goiânia – O estado de Goiás confirmou o primeiro caso da subvariante XBB.1.5, da ômicron, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. Segundo a secretaria de Saúde do município, oito subvariantes da Covid-19 estão em circulação na cidade, porém, a pasta alerta para a nova cepa, considerada mais preocupante por sua transmissibilidade.

Até o momento, foram notificados 6 casos da XBB.1.5: três em São Paulo, um no Rio Grande do Sul, um no Espírito Santo e um no Amazonas. Com a descoberta de Aparecida, o estado de Goiás entra na lista com o sétimo caso detectado no País.

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Em casos mais graves, em que o paciente possui dificuldade para respirar ou apresenta dor no peito, é necessário realizar tratamento hospitalar
No Brasil, alguns medicamentos foram autorizados pela Anvisa como tratamento para a Covid-19. Um deles é o baricitinib, fortemente recomendado para pacientes com quadros graves da infecção, pois aumenta a probabilidade de sobrevivência às complicações que o coronavírus pode causar
O medicamento age diminuindo os danos causados pelo coronavírus nas células e diminui inflamações. É fornecido na forma de comprimidos de 2 mg ou 4 mg e deve ser utilizado somente com prescrição médica
O anticorpo monoclonal sotrovimab é outro medicamento autorizado pela agência reguladora como tratamento para a Covid-19. No entanto, ele é indicado apenas para quadros leves da doença e deve ser utilizado quando os primeiros sintomas se manifestarem
Segundo a farmacêutica GSK, o sotrovimabe é eficaz contra mutações do coronavírus, assim como as que caracterizam a variante Ômicron. O remédio é injetável e de uso restrito a hospitais
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Os tratamentos para a Covid-19 podem variar conforme o quadro apresentado. Em casos mais leves, onde há presença de dores musculares, dor na cabeça, perda do paladar ou do olfato, tosse intensa e febre, repouso e o uso de certos medicamentos podem auxiliar no alívio dos sintomas

MSD/Reprodução
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Em casos mais graves, em que o paciente possui dificuldade para respirar ou apresenta dor no peito, é necessário realizar tratamento hospitalar

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No Brasil, alguns medicamentos foram autorizados pela Anvisa como tratamento para a Covid-19. Um deles é o baricitinib, fortemente recomendado para pacientes com quadros graves da infecção, pois aumenta a probabilidade de sobrevivência às complicações que o coronavírus pode causar

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O medicamento age diminuindo os danos causados pelo coronavírus nas células e diminui inflamações. É fornecido na forma de comprimidos de 2 mg ou 4 mg e deve ser utilizado somente com prescrição médica

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O anticorpo monoclonal sotrovimab é outro medicamento autorizado pela agência reguladora como tratamento para a Covid-19. No entanto, ele é indicado apenas para quadros leves da doença e deve ser utilizado quando os primeiros sintomas se manifestarem

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Segundo a farmacêutica GSK, o sotrovimabe é eficaz contra mutações do coronavírus, assim como as que caracterizam a variante Ômicron. O remédio é injetável e de uso restrito a hospitais

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A dexametasona, um corticoide, é outro tratamento autorizado. Segundo estudos, o medicamento é indicado para pacientes com quadros graves. Ele é capaz de reduzir a mortalidade apenas quando o uso de oxigênio é necessário

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Apesar de ser indicado por órgãos de saúde, o corticoide não deve ser utilizado sem orientação médica, pois pode piorar o quadro clínico se usado precocemente

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A Anvisa também concedeu permissão para a utilização do coquetel de anticorpos REGN-COV. O tratamento é indicado para pessoas que estão apresentando os primeiros sintomas da doença e não precisam de internação, mas que possuem risco maior de desenvolver quadros graves

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Para o uso do coquetel, que contém dois anticorpos monoclonais, o casirivimabe e imdevimabe, é necessário prescrição médica. Ele é aplicado via infusão intravenosa e, segundo a fabricante, reduz em até 70% o risco de hospitalização ou morte. Em casos graves, o medicamento não deve ser utilizado, pois pode piorar o quadro

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Assim como os corticoides, os bloqueadores dos receptores de interleucina-6 também são indicados para tratar sintomas graves da Covid-19, pois reduzem a morte pela doença. No entanto, para a utilização do medicamento é necessário prescrição médica, pois o uso indevido pode piorar o quadro do paciente

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Todos os medicamentos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária são de uso restrito hospitalar e são tratamentos para pessoas que estão com coronavírus. Até o momento, nenhum remédio se mostrou eficaz para prevenir a infecção pela doença

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Análises

O caso foi identificado pelo Programa de Sequenciamento da SMS, que analisa amostras colhidas em moradores durante a realização do RT-PCR que tenham uma carga viral mínima e com os seguintes critérios: pacientes com suspeita de reinfecção, pacientes de baixo risco que precisaram de internação e pacientes aleatórios agrupados por semana epidemiológica.

“Com esses dados sequenciados, identificamos precocemente as variantes do novo coronavírus que circulam em Aparecida e municiamos o nosso banco de informações sobre a doença. O sequenciamento genômico é mais uma estratégia para aprimorar o enfrentamento à pandemia e salvar vidas”, afirma o secretário de Saúde Alessandro Magalhães.

Já a diretora de Avaliação de Políticas de Saúde da SMS, Érika Lopes, responsável pelo Programa de Sequenciamento Genômico, salienta que “enquanto o Sars-CoV-2 estiver circulando, ele sofre mutações, fruto do processo natural da replicação do vírus”.

“Nesse sentido, algumas mutações podem garantir um maior poder de adaptação gerando novas linhagens mais infectantes, letais ou com escape imunológico. Daí a importância de se identificar e monitorar as variantes em circulação para conhecer e entender melhor a dinâmica de evolução e dispersão do vírus”, diz.

Entenda o caso

A Superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Fabiana Ribeiro, informa que o caso identificado com a subvariante XBB.1.5 em Aparecida é de uma paciente de 18 anos de idade que foi diagnosticada com covid-19 no último 17 de janeiro.

“Ela apresentou sintomas gripais como dor de cabeça, tosse e dor de garganta e constatamos que os contatos familiares (esposo, filho, sogro e sogra) também tiveram a doença no mesmo período, todos sem necessidade de hospitalização. A paciente negou que tenha feito viagens ou que tenha tido contato direto com pessoas de outros estados”, destaca a gestora.

Daniela acrescenta que foi realizada busca no sistema de informação de vacinação contra a covid-19 e não foram identificados registros de que a paciente tenha sido vacinada. “Apenas um dos contatos da paciente com resultado positivo para a doença possui registro de uma dose da vacina Pfizer”, explica.

Ainda segundo a gestora, dois familiares da paciente que foram testados pelo método RT-PCR terão suas amostras avaliadas sobre a possibilidade de sequenciamento. “Os outros dois casos não poderão ser investigados genomicamente porque foram testados pelo método de antígeno”, completa.

Vacinação

O titular da SMS enfatiza que a pandemia da Covid-19 está, no Brasil, menos forte e com menos riscos de morte e agravamentos, sobretudo graças à vacinação. “É preciso se imunizar! Todos devem estar com seus esquemas vacinais completos, indicados para cada idade, e quem não estiver em dia com a proteção deve buscá-la rapidamente. A vacinação é indispensável e salva vidas”.

Com 1.301.050 doses de vacinas aplicadas até o início de janeiro de 2023, Aparecida estima que já imunizou com duas doses praticamente toda a população adulta da cidade (98%), estimada em 422.666 habitantes, de acordo com dados do IBGE. Já a cobertura vacinal com a terceira dose é de 42% e com a quarta dose é de 14%.

Dentre os adolescentes de 12 a 17 anos, estimados em 55.212 habitantes, 78% receberam a primeira dose, 55% receberam a segunda dose e apenas 15% procuraram os postos para receber o reforço. Por fim, na população infantil de 06 meses a 11 anos, estimada em 78.983 habitantes, a cobertura vacinal com a primeira dose é de 51% e com a segunda dose é de 31%.

Com informações da Prefeitura de Aparecida de Goiânia

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