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Covid: 69 milhões de brasileiros não tomaram reforço, diz Queiroga

Ministro afirmou que, mesmo com aumento de casos de Covid-19 no Brasil, Ministério da Saúde está “vigilante e em monitoramento”

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Queiroga estimula vacinação contra pólio e ressalta Zé Gotinha-014
1 de 1 Queiroga estimula vacinação contra pólio e ressalta Zé Gotinha-014 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Diante da escalada de casos positivos de Covid-19 no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, alertou, neste sábado (12/11), que 69 milhões de brasileiros não ainda tomaram a primeira dose de reforço do imunizante contra a doença.

O chefe da pasta afirmou que, mesmo diante do aumento de casos positivos no Brasil, o governo “segue vigilante”. A declaração foi publicada nas redes sociais de Queiroga.

“O Ministério da Saúde não baixou a guarda em nenhum momento desde o surgimento dos primeiros casos no mundo. O número de casos no Brasil demonstra alta, mas nossas equipes seguem vigilantes e em monitoramento o tempo todo”, escreveu. Veja a publicação:


Além de chamar para os brasileiros que não tomaram a primeira dose de reforço (também chamada de terceira dose), Queiroga pontuou que 32,8 milhões de brasileiros já poderiam ter recebido a segunda dose de reforço (ou quarta dose), mas ainda não procuraram postos de saúde.

“Sabemos que as vacinas foram fundamentais para controlar a emergência de saúde provocada pela Covid-19. Por isso, peço que busquem as salas de vacinação. O Ministério da Saúde também disponibiliza os novos antivirais que têm sido importantes para tratar um grupo específico de pacientes”, disse o ministro.

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron
Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros
Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados
A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, os vacinados podem ser infectados pela Covid-19. Apesar do que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron

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Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros

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Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados

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A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento

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O autoteste é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa por meio da coleta do material no nariz com cotonete. O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está apresentando os primeiros sintomas da doença

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Quinta dose

A orientação do Ministério da Saúde para vacinação contra a Covid-19 é de que a quarta dose (ou segundo reforço) seja aplicada apenas em adultos com 40 anos ou mais, ou em pessoas imunossuprimidas.

No entanto, diversos estados e municípios têm aplicado mais um reforço, também chamado de quinta dose. Levantamento realizado pelo Metrópoles na sexta-feira (11/11) aponta que oito unidades federativas oferecem a quinta dose: São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Pernambuco, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte, Acre.

Ademais, outras quatro capitais também ofertam a imunização: Belo Horizonte (MG), Salvador (BA); Aracaju (SE) e Maceió (AL). Na região Centro-Oeste, a cidade de Anápolis, em Goiás, também oferece a dose adicional contra o coronavírus.

Nova variante

A chegada da subvariante da ômicron, a BQ.1, também foi fator determinante para ampliar a distribuição da nova dose de reforço O surgimento reacendeu sinal de alerta em todo o mundo após um período de queda acentuada e estabilidade do número de novos diagnósticos de Covid-19.

Especialistas acreditam que o Brasil se encaminha para uma nova onda de casos nas próximas duas a três semanas, com aumento mais acentuado em dezembro.

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