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Covid no Brasil: 32% receberam 1ª dose da vacina; só 14,7% tomaram a 2ª

País bateu marca de 50 milhões de pessoas vacinadas com 1ª dose de imunizantes contra a Covid-19. Apenas 23,5 milhões receberam 2ª dose

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Início da vacinação para pessoas de 59 anos no Parque da Cidade
1 de 1 Início da vacinação para pessoas de 59 anos no Parque da Cidade - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (9/6), que o país bateu a marca de 50 milhões de pessoas vacinadas com a primeira dose de imunizantes contra a Covid-19. O número representa 32% da população vacinável, segundo o Programa Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).

De acordo com o PNO, 160 milhões de brasileiros fazem parte dos grupos vacináveis no país. Apesar do marco de 50 milhões de pessoas vacinadas com a primeira dose, apenas 23,5 milhões de brasileiros foram contemplados com a segunda aplicação. O número representa 14,7% do público-alvo.

Especialistas apontam que somente a primeira dose da vacina não garante proteção contra o coronavírus. Para que a porcentagem de eficácia seja totalmente atingida, é preciso que as duas etapas sejam cumpridas corretamente.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já declarou em diversas ocasiões que pretende vacinar toda a população adulta brasileira até o fim de 2021. Na terça-feira (8/6), durante sua segunda participação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado Federal, o cardiologista reforçou o objetivo.

“A OMS previu se atingir essa meta de 10% da população mundial em outubro. A nossa meta é vacinar até o fim do ano a população acima de 18 anos. Em dezembro, teremos condições de vacinar a população brasileira com as doses que já estão contratadas”, disse, ressaltando que “esse é o objetivo, desde que haja doses suficientes.”

Ainda de acordo com o ministro, o Programa Nacional de Imunização tem capacidade de aplicação de 2,5 milhões de doses por dia, e conta, para isso, com 38 mil salas de vacinação em todo país.

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na CPI da Covid
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na CPI da Covid
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na CPI da Covid
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
Marcelo Queiroga depõe na CPI
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Distribuição de doses

Segundo o Ministério, até o momento, foram distribuídas 105 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 aos estados e ao Distrito Federal. Atualmente, o Brasil aplica três imunizantes: Pfizer/BioNTech, Coronavac (produzida pelo Instituto Butantan) e AstraZeneca (produzida pela Fundação Oswaldo Cruz).

Além de receber vacinas dos três laboratórios, o Brasil também compra imunizantes por meio do consórcio internacional Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde.

Para o mês de junho, a previsão é de que 39,8 milhões de doses sejam entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Do total, 18 milhões são da Fiocruz, 5 milhões do Butantan e 12 milhões da Pfizer. Há, ainda, a previsão de 4 milhões de vacinas AstraZeneca e 842 mil unidades da Pfizer entregues pelo Covax Facility.

Apesar das previsões otimistas para este mês, Queiroga afirmou, durante a CPI, que o Brasil deve enfrentar dificuldades no abastecimento de vacinas nos meses de julho e agosto. “Nós vamos ter alguma dificuldade em julho e agosto, mas o Ministério da Saúde tem acerto com a AstraZeneca para fornecer IFA [ingrediente farmacêutico ativo] até que a Fiocruz possa produzir vacinas suficientes com IFA nacional”, explicou.

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