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Covid: 224 cidades de Goiás, ou 91% do total, seguem em calamidade

De acordo com o levantamento da última semana, todo o estado estava no nível mais grave de contágio para o novo coronavírus

atualizado

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Divulgação/SES-GO
goias mapa da pandemia
1 de 1 goias mapa da pandemia - Foto: Divulgação/SES-GO

Goiânia – De acordo com a atualização do Mapa da Pandemia, divulgada nesta sexta-feira (7/4), pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SESGO), 224 dos 246 municípios goianos continuam no pior quadro em relação à Covid-19: o de calamidade. Ou seja, 91% do total.

De toda maneira, a situação é um pouco melhor em relação ao contágio pelo novo coronavírus. Na semana passada, pela primeira vez desde o início do monitoramento, por meio do mapa da pandemia, todo o estado estava em situação de calamidade. Ou seja, todas as 18 regiões goianas estavam no pior nível da pandemia de Covid-19.

Nesta semana, as regiões Norte e da Serra da Mesa saíram da calamidade e entraram no estado crítico, que é apenas um nível abaixo. As duas regiões juntas somam 22 municípios, o que significa, que as outras 224 cidades goianas seguem no pior nível da pandemia, o que gera preocupação.

Os critérios analisados para gerar a classificação, segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, são: números de casos confirmados por semana, pedidos de leitos, velocidade de transmissão da doença, notificações de síndrome respiratória aguda grave e taxa de ocupação dos leitos.

O mapa é atualizado semanalmente, conforme a evolução dos dados. Na primeira versão, divulgada no dia 17 de fevereiro, seis das 18 macrorregiões foram apontadas como em situação de calamidade. Elas correspondiam a 89 cidades.

Desde a primeira semana, a situação jamais deixou de ser preocupante no estado.

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Taxa de ocupação de leitos destinados para Covid continua alta
Paciente com Covid enfrenta fila por vaga em leitos especializados em Goiânia
Registro de entrada de pacientes com Covid-19 na rede hospitalar de Goiânia
HCAMP de Goiânia é uma das unidades de referência no tratamento a pacientes com Covid
Movimento intenso na entrada de cemitério na capital goiana
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Paciente com Covid-19 chega para ser atendido em Goiânia

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Taxa de ocupação de leitos destinados para Covid continua alta

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Paciente com Covid enfrenta fila por vaga em leitos especializados em Goiânia

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Registro de entrada de pacientes com Covid-19 na rede hospitalar de Goiânia

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HCAMP de Goiânia é uma das unidades de referência no tratamento a pacientes com Covid

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Movimento intenso na entrada de cemitério na capital goiana

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Prefeitura de Goiânia chegou a usar escavadeiras para abrir covas, em 2021

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Alta demanda por enterros no início de 2021 obrigou cemitério a já deixar covas abertas, em Goiânia

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Coveiros levam caixão para sepultamento de vítima de Covid-19, em Goiânia

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Orientações

De acordo com a SES, as recomendações aplicadas em regiões classificadas como situação “crítica” ou de “calamidade” só poderão ser modificadas se a região apresentar melhora da situação por duas semanas consecutivas (14 dias).

Assim, a região que na semana anterior estava com situação de “calamidade” e nesta semana melhorou para “crítica” ou “alerta”, precisa manter as medidas de “calamidade” por mais uma semana.

Já a região que na semana anterior estava como situação “crítica” e passou para “alerta” nesta semana, precisa manter as medidas de situação “crítica” por mais uma semana.

Por sua vez, a região que piorou a situação deverá imediatamente adotar as medidas restritivas da situação de piora em que se encontra agora, e manter tais medidas por 14 dias.

Novo decreto

Até a próxima quarta-feira (14/4), vigora em Goiás o decreto estadual com regime 14×14, que prevê o fechamento das atividades não essenciais por 14 dias, seguida por 14 dias de abertura, com o cumprimento dos protocolos de segurança sanitária.

De acordo com o Governo de Goiás, o decreto não é “eterno”, no entanto, ainda não há previsão para a publicação de um novo documento e, caso exista, quando será editado. O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), já afirmou que a tendência da capital é seguir as determinações estaduais.

Ocupação

Conforme dados do painel on-line, com atualização em tempo real pela SES-GO, dos 560 leitos de unidades de terapia intensiva administrados pelo Estado de Goiás, exclusivos para Covid-19, apenas 21 estão disponíveis, o que representa uma taxa de ocupação de 96,25%.

Já para os leitos de enfermaria, a taxa está em 71,83%. Ou seja, das 742 unidades existentes, 209 estão disponíveis para novos pacientes em tratamento contra a doença.

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