Covid: 22 estados têm taxa de ocupação de leitos abaixo de 50%
O governo atribui o bom indicador à campanha de vacinação. Até terça-feira (14/9), 139,2 milhões de brasileiros receberam a 1ª dose
atualizado
Compartilhar notícia
O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (15/9), que redes hospitalares de 22 entes federados apresentaram taxa de ocupação abaixo de 50%. A pasta ainda ressalta que o parâmetro é “considerado como dentro da normalidade”.
O governo atribui a queda na ocupação de leitos à campanha de vacinação. Até a terça-feira (14/9), 139,2 milhões de brasileiros haviam recebido a primeira dose e 75,4 milhões já tinham concluído o esquema vacinal. O Ministério da Saúde já distribuiu 265,8 milhões doses de vacinas para todo o Brasil.
“Na prática, a baixa ocupação quer dizer que o sistema de saúde está menos sobrecarregado e registrando menos casos graves ou gravíssimos da Covid-19, ou seja, situações que demandam internações e/ou intervenções médico-hospitalares, o que reflete em um cenário epidemiológico cada vez mais confortável no país”, declarou a pasta.
O governo federal afirma que a queda nas taxas de ocupação dos leitos também reflete na “maior capacidade de atendimento de casos de urgência e emergência, além de permitir a retomada gradativa e segura de cirurgias e procedimentos eletivos”.
Os estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul apresentam taxas de ocupação na zona de alerta, que varia entre 51% e 69%. O Distrito Federal, que também estava nessa situação, reduziu a taxa de ocupação e passou a estar dentro da normalidade.
Óbitos
Outro dado positivo que a pasta traz é que na última semana a média móvel de óbitos, que começou a cair em junho, atingiu o menor número desde o ano passado.
O governo ressalta ainda que o Brasil “está entre os quatro países que mais vacinam a população. Já são mais de 214 milhões de doses de vacinas aplicadas em todo o território nacional, de acordo com a soma das primeiras e segundas doses”.
Das doses distribuídas, 101,1 milhões são da Astrazeneca, 94,4 milhões da Coronavac, 65 milhões da Pfizer e 4,7 milhões da Janssen fabricada pela farmacêutica Johnson & Johnson.