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Covid-19: vermífugo usado por Bolsonaro não tem comprovação, diz fabricante

O presidente da República está com o novo coronavírus e já afirmou que toma o medicamento Annita para tratar a doença

atualizado

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1 de 1 bolsonaro_live972 - Foto: Reprodução/Facebook

Um dos medicamentos que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse usar para o tratamento do novo coronavírus não tem eficácia comprovada, segundo o próprio fabricante. As informações são da colunista Monica Bergamo.

Os farmacêuticos do vermífugo Annita publicaram nota em que negam a afirmação de Bolsonaro sobre a eficácia do composto. Pontuaram ainda que não recomendam o uso do fármaco em casos da doença sem acompanhamento médico. De acordo com o texto, os estudos que comprovariam a efetividade contra a Covid-19 ainda não foram concluídos.

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Bolsonaro almoça com embaixador americano e ministros
Bolsonaro, ministros e o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman
Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores
Bolsonaro durante coletiva no Palácio do Planalto
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Bolsonaro já testou positivo para o novo coronavírus e disse ter tomado cloroquina no tratamento

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Bolsonaro almoça com embaixador americano e ministros

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Bolsonaro, ministros e o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman

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Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores

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Bolsonaro durante coletiva no Palácio do Planalto

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Presidente circulando de máscara pelo Palácio da Alvorada

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Bolsonaro apresenta caixas de cloroquina a apoiadores e à imprensa, em abril de 2020

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Em 26 de março de 2020, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou uma caixa do medicamento Reuquinol para a reunião com os líderes do G20, que tratou da crise global da pandemia do novo coronavírus

Marcos Corrêa/PR

“Toda e qualquer utilização de medicamentos fica a critério do médico, e deve ser uma decisão compartilhada com o paciente”, afirma a FQM Farmoquímica, que apoia quatro pesquisas para o uso do remédio.

Quando infectado, Bolsonaro fez propaganda dos remédios que tomava para curar o novo coronavírus, entre eles a hidroxicloroquina. O medicamento é tema de discórdia entre o Executivo e a comunidade de cientistas, que não recomenda o uso por falta de comprovação sobre a eficácia.

Desde que foi infectado, Bolsonaro já realizou três testes da doença, todos deram positivo. O último resultado saiu na manhã desta quarta-feira (22/7).

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