Covid-19: última semana epidemiológica foi a pior do Brasil
Entre 19 a 25 de julho, o país bateu recorde em número de mortes e em novos casos da doença causada pelo novo coronavírus
atualizado
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O Brasil somou, até esse último domingo (26/7), 2.419.091 infectados desde o início da pandemia, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Os valores, analisados pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, mostram que os números não param de crescer.
A última semana epidemiológica, entre os dias 19 e 25 de julho, marcou o recorde de mortes e novos diagnósticos positivos. Foram 319.653 novas infecções, um aumento de 36% em relação a semana imediatamente anterior. Os óbitos chegaram a 7.677, o maior valor desde o início da pandemia.
Veja gráfico:
Apesar do leve aumento no número de mortes, o Brasil completa a oitava semana com média de 7 mil registros semanais, 1.026 óbitos a cada 24 horas. A possibilidade de um efeito platô “nas alturas” tinha sido prevista em entrevista coletiva, dada no primeiro dia deste mês pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia. “Apesar de uma quantidade ainda elevada, começamos a perceber um platô“, afirmou.
1 caso a cada 6 segundos
No domingo (26/7), quando o Brasil completou exatos cinco meses do primeiro caso confirmado de Covid-19, o número de infectados pelo novo coronavírus passou de 2,3 milhões no país. Só em julho, foram 941.325 novas contaminações, uma média de 39,2 mil por dia.
O alto número indica que a cada 6 segundos desde a chegada da doença, uma pessoa foi contaminada pelo novo vírus. A conta traz uma realidade assustadora: é como se para chegar a 100 mil casos, bastassem pouco menos de 7 dias. Em relação às mortes, o Brasil registrou 85.238 vítimas, uma morte a cada 2 minutos e 30 segundos.