Covid-19: Teich diz que Brasil quer entrar em grupo que vai testar vacina
Ministro da Saúde também afirmou que ressaltou quea pasta não proíbe o uso de medicamentos que hoje vêm sendo testados para a doença
atualizado
Compartilhar notícia
Durante coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (11/05), para divulgar as ações do governo federal no combate à Covid-19, o ministro da Saúde, Nelson Teich, informou que a pasta está em negociações para fazer parte de um grupo que vai testar a vacina contra a doença.
Sem fornecer maiores detalhes, Teich apenas reforçou que “a gente está interagindo para fazer parte desse grupo. Isso é uma coisa importante para o Brasil”.
Na mesma coletiva, o ministro voltou a comentar sobre o uso de medicamentos no tratamento do novo coronavírus, como a cloroquina.
Ele ressaltou que o Ministério da Saúde não proíbe o uso desses remédios que hoje vêm sendo testados para a Covid-19. “Existe uma diferença entre restrinbgir o uso, proibir, e não recomendar”, disse.
“Recomendar é quando se tem certeza, por estudos clínicos, que aquilo é o melhor para as pessoas. Quando não se tem essa certeza, o ideal é um estudo, porque se vai colhendo informações sobre o resultado e se tem condições de saber, mais rápido, se um remédio funciona ou não”, explicou.
Previsões
Em abril, pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, afirmaram que, na melhor das hipóteses, a vacina contra o coronavírus só ficaria pronta em oito meses.
A informação anterior dada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) era de que a imunização deveria demorar pelo menos um ano para ser comercializada.