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Covid-19: Queiroga nega desabastecimento de vacinas para crianças

Apesar de diversos estados relatarem problemas nos estoques do imunizante para o público infantil, ministro disse que não há falta de doses

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga participa do lançamento da campanha de amamentação e monkeypox saude brasil 1
1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga participa do lançamento da campanha de amamentação e monkeypox saude brasil 1 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou a falta de vacinas contra a Covid-19 para crianças de 3 e 4 anos de idade. A declaração ocorreu nesta segunda-feira (15/8), em entrevista à GloboNews.

Apesar de diversos estados relatarem problemas nos estoques do imunizante para o público infantil, o ministro disse que não há falta de doses. Atualmente, a Coronavac é a única vacina contra a Covid com uso autorizado para crianças de 3 e 4 anos de idade. O público é formado por 5,6 milhões de pessoas.

Para evitar crises de desabastecimento, Queiroga recomendou que estados e municípios façam remanejamento de imunizantes. “Há vacinas. Tem estados em que a vacina está faltando. Estamos fazendo a realocação dessas vacinas”, assinalou.

Questionado sobre a compra de doses para distribuição aos estados, Queiroga afirmou que a pasta está em tratativas com a Organização Pan-Americana para viabilizar a compra de vacinas junto ao consórcio internacional Covax Facility.

O ministro pontuou que o Instituto Butantan deve entregar as doses do imunizante apenas em setembro. Por isso, a pasta busca outras soluções para abastecer os estados.

Em 19 de julho, o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, destacou que a pasta pretendia entregar vacinas para o público infantil no prazo de 30 dias. A data-limite é a próxima sexta-feira (19/8) e, até o momento, a entrega de imunizantes não foi normalizada.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

Agência Brasil
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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

Agência Brasil
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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Fabricação de vacinas

Após algumas unidades federativas, como o Rio de Janeiro e o Distrito Federal, interromperem a vacinação de crianças de 3 a 4 anos com o imunizante Coronavac devido à falta de estoque, o Instituto Butantan voltou a importar o ingrediente para produção.

“O Instituto Butantan já importa quantidade de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para produzir as doses para atender ao esquema vacinal primário completo de toda a população brasileira desta faixa etária”, afirmou a entidade em nota.

De acordo com o instituto, a intenção é disponibilizar a vacina o mais rápido possível. A distribuição aos estados e municípios está prevista para setembro.

“O Butantan dialoga constantemente com o Ministério da Saúde e aguarda posicionamento oficial da pasta sobre as ofertas de venda da vacina Coronavac ao Programa Nacional Nacional de Imunizações (PNI)”, complementa.

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