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Covid-19: Pazuello diz que trabalha para entregar mais oxigênio a Manaus

Capital do estado do Amazonas vive uma crise sanitária com o avanço da Covid-19 na região, aumento de casos e de mortes

atualizado

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Pazuello e Bolsonaro
1 de 1 Pazuello e Bolsonaro - Foto: Reprodução

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (14/1) que o governo federal está trabalhando para entregar mais oxigênio a Manaus. A capital do estado do Amazonas vive uma crise sanitária com o avanço da Covid-19 na região.

Segundo o próprio ministro definiu, durante transmissão ao vivo nas redes sociais, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a capital vive um “colapso” no atendimento de saúde e está em uma situação “extremamente grave”.

Com internações batendo recordes, unidades de saúde de Manaus ficaram sem oxigênio. O estado do Amazonas está sendo obrigado a enviar pacientes para outros estados.

“Manaus teve o pior momento da pandemia em abril do ano passado. Houve um colapso no atendimento, que foi revertido. Agora, estamos novamente numa situação extremamente grave em Manaus. Considero que sim, há um colapso no atendimento de saúde em Manaus, a fila para leitos cresce bastante, estamos hoje com 480 pessoas na fila”, disse o ministro.

“Há uma realidade de diminuição na oferta de oxigênio. Estamos trabalhando para entregar mais oxigênio [no estado] e atender [as pessoas internadas] em UTI”, prosseguiu.

Toque de recolher

Mais cedo, nesta quinta, o governador de Amazonas, Wilson Lima (PSC), anunciou que vai decretar toque de recolher em Manaus.

“Estamos decretando o fechamento de todas as atividades e circulação de pessoas entre as 19h e as 6h, exceto atividades e transportes especiais à vida”, disse o governador amazonense.

O decreto – ainda não publicado – também vai suspender, segundo Wilson Lima, o transporte coletivo de passageiros entre as rodovias e rios, exceto o transporte de cargas.

“Vamos ampliar algumas medidas de restrição. São medidas necessárias nesse momento e que, para alguns, podem parecer duras, mas estamos visando, acima de tudo, a proteção das vida das pessoas”, disse.

Até terça-feira (12/1), Manaus registrou 2.221 novas hospitalizações, recorde para um mês – apesar de ainda estarmos na primeira metade de janeiro. O número é maior do que o total de internações registradas em todo o mês de abril.

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