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Covid-19 é a doença que mais mata no Brasil? Veja gráfico explicativo

Levantamento feito pelo (M)Dados comparou os óbitos do vírus com os ocorridos em 2018, o boletim mais atualizado do Ministério da Saúde

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Jacqueline LIsboa/Especial Metrópoles
enterro coronavirus 100 mil mortos11
1 de 1 enterro coronavirus 100 mil mortos11 - Foto: Jacqueline LIsboa/Especial Metrópoles

O novo coronavírus tem deixado por todo o Brasil um rastro de tragédia. Em cinco meses, são 105.463 vítimas da doença e 3.224.876  infectados, de acordo com o último balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), nessa quinta-feira (13/8). Os números da doença preocupam a população do país e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Comparados com as causas de morte mais comuns no país, a realidade é ainda mais assustadora. 

Levantamento feito pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, comparou os óbitos da Covid-19 com os ocorridos em 2018, os mais atualizado do Ministério da Saúde

As doenças cardíacas, que representam as isquemias e infartos, por exemplo, vitimaram 140.372 pessoas nos oito primeiros meses de 2018. Juntamente como o câncer, são as únicas causas que superam, até o momento, as vidas perdidas por complicações do Sars-Cov-19.

A taxa de óbitos da Covid-19, no entanto, ultrapassa os números de vítimas de diabetes (44.027) e acidentes vasculares cerebrais (67.230), causas comuns entre brasileiros. Se compararmos com pneumonia, complicação recorrente entre os infectados pelo vírus, a diferença é de quase duas vezes.

Veja gráfico:

Em todo o ano de 2018, as mortes causadas por acidentes, agressões e até mesmo a gripe perdem para os números da Covid-19. Para trás, também ficam hipertensão, outras doenças respiratórias, como asma, e óbitos com causas desconhecidas.

OMS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a demonstrar preocupação com a situação da epidemia do novo coronavírus no Brasil. Na manhã da última segunda-feira (10/8), em entrevista coletiva, o diretor de emergências da entidade, Michael Ryan, afirmou que o país “está sustentando um nível muito alto de epidemia. A curva achatou um pouco, mas não está diminuindo”, disse.

Ryan destacou que o grande número de casos está relacionado à transmissão comunitária contínua e avaliou que a curva de casos se estabilizou em um patamar muito alto. “Mesmo que o número de casos esteja crescendo na casa dos 10% por semana, quando você olha para os números de base, isso é muito”.

O especialista também chamou atenção para a pressão nos hospitais, onde os leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) atuam no limite. “A ocupação das UTIs em muitos lugares agora ultrapassa 80%. Em outros, 90%”, pontuou.

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