Covid-19: Anvisa cobra de Fiocruz e Butantan envio de dados para aprovar vacinas
Dados faltantes são considerados “essenciais e condicionantes” para que o uso emergencial dos imunizantes seja aprovado no país
atualizado
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou um ofício nesta quinta-feira (14/1) à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e ao Instituto Butantan, cobrando o fornecimento de dados pendentes referentes às vacinas contra a Covid-19. Os dados são considerados “essenciais e condicionantes” para que o uso emergencial dos imunizantes seja aprovado no país.
A Fiocruz é parceira da AstraZeneca no Brasil para a produção da vacina da Universidade de Oxford. O Butantan pede a liberação da Coronavac, desenvolvida em conjunto com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech.
No início da semana, a Anvisa informou que deve decidir no domingo (17/1) sobre a liberação para uso emergencial de vacinas.
“As documentações técnicas faltantes e incompletas, comprometem a análise e o tempo de decisão da agência. Conforme amplamente comunicado, o prazo de 10 (dez) dias não considera o tempo que o processo ficou em exigência, que é o tempo no qual a Anvisa aguarda informações necessárias que devem ser enviadas pelos laboratórios solicitantes”, diz a agência.
Caso seja concedida a autorização de uso emergencial, os imunizantes estarão liberados para serem aplicados na população brasileira. Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o país estará pronto para começar a campanha de vacinação contra o novo coronavírus até quatro dias após aprovação do órgão regulatório.
Com o registro em caráter de urgência, porém, só podem ser imunizados grupos de risco, que serão acompanhados para avaliação de efeitos colaterais e eficácia dos imunizantes. Para que a campanha de vacinação em massa seja iniciada, é preciso o registro definitivo – ainda não solicitado por empresa alguma, até o momento.