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Covid-19: 40% dos servidores da educação em SP tiveram a doença

Aulas presenciais retornam em todo o estado de São Paulo sob críticas de estudos que apontam maior incidência da doença no setor

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professor aulas covid-19 aula presencial são paulo
1 de 1 professor aulas covid-19 aula presencial são paulo - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – As aulas presenciais retornaram nesta quarta-feira (14/4) em todo o estado de São Paulo, após autorização do governo paulista para o funcionamento das escolas com 35% da capacidade.

Críticos da volta às aulas argumentam que o governo subestima a taxa de incidência de Covid-19 entre profissionais de educação durante a fase vermelha.

De acordo com resultados preliminares de um inquérito sorológico de Covid-19 feito pela Secretaria Municipal de Saúde, 38,8% dos servidores da rede municipal de educação já pegaram a doença. O estudo está em andamento e novas informações estarão disponíveis nos próximos dias.

Outro estudo, elaborado por docentes da Rede Escola Pública e Universidade (Repu), diz que a incidência de Covid-19 em profissionais de educação da rede estadual é três vezes maior do que na população paulista em geral.

O levantamento contradiz boletim epidemiológico do governo de São Paulo que afirma que esta incidência seria 33 vezes menor. Outro estudo feito pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo aponta que 40% dos profissionais do setor da educação já pegaram Covid-19.

Na capital, o Metrópoles registrou baixa movimentação em escolas públicas e particulares da região central, Bom Retiro e Consolação. Na Escola Estadual Caetano de Campos, por exemplo, de uma lista de 50 alunos, apenas 20 compareceram.

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Levantamento da Secretaria de Saúde da capital paulista mostra que 38,8% dos servidores da educação já tiveram Covid-19. Na imagem, fila de  alunos para entrar na Escola Estadual Caetano de Campos, no centro de São Paulo
Fila de alunos para entrar na Escola Estadual Caetano de Campos, no centro de São Paulo
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Fila de alunos para entrar na Escola Estadual Caetano de Campos, no centro de São Paulo

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Levantamento da Secretaria de Saúde da capital paulista mostra que 38,8% dos servidores da educação já tiveram Covid-19. Na imagem, fila de alunos para entrar na Escola Estadual Caetano de Campos, no centro de São Paulo

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Fila de alunos para entrar na Escola Estadual Caetano de Campos, no centro de São Paulo

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Na Praça da República, em frente à Secretaria de Educação, parlamentares do PSol e educadores fizeram um ato contra o funcionamento das escolas sem a imunização plena de professores e funcionários.

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Ato contra retorno das aulas presenciais em São Paulo, capital
Ato contra retorno das aulas presenciais em São Paulo, capital
Deputado estadual Carlos Giannazi (PSol) em to contra retorno das aulas presenciais em São Paulo, capital
Vereador Celso Giannazi (PSol), em ato contra retorno das aulas presenciais em São Paulo, capital
Ato contra retorno das aulas presenciais na fase vermelha da pandemia em São Paulo, capital
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Parlamentares do Psol e educadores em ato contra aulas presenciais em frente à Secretaria de Educação na Praça da República

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Ato contra retorno das aulas presenciais na fase vermelha da pandemia em São Paulo, capital

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“O governador está expondo milhares de pessoas para a contaminação e a morte”, afirmou o deputado estadual Carlos Gianazzi (PSol).

O Secretário da Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, estava longe dali. Ele acompanhou o retorno das atividades na Escola Estadual Leopoldo Santana, na zona sul da capital, que também teve baixa adesão. Em torno de 150 alunos, de 700, compareceram.

Rossieli afirmou que achava “natural” um início das atividades com poucos estudantes. “É voltar vagarosamente, com todos os cuidados, com todos os protocolos, mas é importante que voltemos”, disse.

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