Covid: 1,5 milhão de brasileiros perderam prazo da 2ª dose da vacina
Orientação do Ministério da Saúde é que essas pessoas procurem postos para completar a imunização
atualizado
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O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (13/4), que 1,5 milhão de brasileiros perderam o prazo da aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19.
A informação foi divulgada pela coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fontana, ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Eles participaram, com outros integrantes da pasta, de uma conversa com jornalistas, na manhã desta terça-feira (13/4).
Segundo a gestora, os dados são de um levantamento realizado na noite de segunda-feira (12/4), com base na cobertura vacinal de cada unidade federativa do país.
“Nós fizemos uma análise para entender quantas são as pessoas que tinham perdido o prazo e deveriam tomar a segunda dose. Fizemos um levantamento e vimos que há 1,5 milhão de brasileiros que estariam no tempo de fazer a segunda dose”, explicou a coordenadora.
A pasta não informou quantos brasileiros estão dentro do prazo. Segundo dados do site do ministério, 6.373.213 já receberam a segunda dose.
A recomendação é que essas pessoas procurem os postos de vacinação para completar a imunização o mais rápido possível. O Brasil, até agora, utiliza as fórmulas Coronavac (Butantan) e Oxford/AstraZeneca (Fiocruz).
O ministério pretende fazer uma lista, em parceria com os conselhos de secretários de Saúde e de secretários municipais de Saúde, para repassar as informações.
Confira quantas pessoas faltam tomar a segunda dose por estado:
Intervalo
O período de aplicação entre as duas doses da Coronavac é de até 28 dias. Para o imunizante da Fiocruz, o período é de 84 dias.
Francieli Fontana explicou que, em março, o Ministério da Saúde recomendou que os estados aplicassem todas as unidades de vacinas para a primeira dose.
No entanto, o ministério, a Fiocruz, o Butantan, o Conass e o Conasems pretendem definir, a partir das próximas reuniões, se a distribuição acontecerá de forma casada, ou seja, com entrega de doses garantidas para a primeira e a segunda aplicações. A decisão será discutida com as instituições produtoras do fármaco.
“A partir das próximas reuniões, a gente decide se manda doses casadas ou separadas. A orientação é sempre passada por um informe técnico. Essa orientação precisa ser muito bem alinhada com coordenadores”, assinalou a coordenadora.
Ainda nesta semana, o Ministério da Saúde deve distribuir 5 milhões de doses das duas vacinas aos estados. De acordo com o titular da pasta, Marcelo Queiroga, até o fim do mês, 30 milhões de unidades devem ser entregues ao Programa Nacional de Imunização.
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