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Covid: 14 capitais reduzem idade para aplicação da dose de reforço

Ministério da Saúde liberou na terça-feira a aplicação da vacina extra para todos os adultos acima de 18 anos

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
Vacina Covid Rio de Janeiro
1 de 1 Vacina Covid Rio de Janeiro - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Após autorização do Ministério da Saúde, 14 capitais atualizaram o público apto a receber a dose de reforço contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

A pasta liberou, na terça-feira (16/11), a aplicação para todos os adultos acima de 18 anos. Cada capital, contudo, organiza o calendário de acordo com a disponibilidade de doses.

Nesta sexta-feira (19/11), Vitória e Porto Velho começam a aplicar a terceira dose em pessoas com idades a partir de 18 anos. São as mais recentes capitais a atualizarem o cronograma.

Outras quatro definiram a data para começar a ampliação da campanha. No sábado (20/11), será a vez de Boa Vista incluir adultos a partir de 18 anos na aplicação do reforço. Na segunda-feira (22/11), Porto Velho entra na lista.

Entenda quem pode tomar a terceira dose e quando será a aplicação

O Rio de Janeiro divulgou calendário com os dias para a população receber a dose de reforço. Quem tem acima de 18 anos e completou o esquema vacinal há, no mínimo, cinco meses já pôde começar a procurar as salas de imunização desde essa quinta-feira (18/11). A Secretaria de Saúde do Rio também previu um escalonamento por idade para quem foi integralmente imunizado há ao menos três meses. Por esse cronograma, a programação começa em 29 de novembro, para pessoas com 59 anos ou mais.

Em Goiânia, a aplicação da dose de reforço vai seguir ordem decrescente de idade para evitar aglomerações. Nesta sexta-feira (19/11), é a vez da faixa etária de 40 a 49 anos.

A capital federal também atualizou o calendário, no entanto, com um recorte de idade menor. O governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) liberou a dose de reforço para grupo acima de 57 anos a partir desta segunda-feira.

Veja capitais que ampliaram o público para a dose de reforço:

  • São Paulo
  • Porto Alegre
  • Goiânia
  • Maceió
  • Belém
  • Palmas
  • Porto Velho
  • Recife
  • Vitória
  • Boa Vista
  • Brasília
  • Campo Grande
  • São Luís
  • Rio de Janeiro

Após a decisão do Ministério da Saúde, a Prefeitura de Campo Grande também alterou o calendário de vacinação e ampliou a dose reforço para pessoas com 50 anos ou mais vacinadas com a segunda dose até o dia 17 de julho.

São Luís seguiu a mesma tendência e anunciou que aplicará a dose de reforço em pessoas a partir de 30 anos.

Em Recife, os cidadãos acima de 50 anos residentes na cidade com intervalo de quatro meses ou mais podem receber a terceira dose. A decisão de reduzir o intervalo foi tomada localmente, sem seguir a recomendação do Ministério da Saúde (que passou a determinar intervalo mínimo de cinco meses).

Planejamento

As mudanças nos calendários locais se estenderão na próxima semana. Organizam o cronograma para ampliar o público estados como Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais.

Santa Catarina, por exemplo, já autorizou os municípios a estenderem o público. Lá, a dose de reforço em adultos acima de 18 anos poderá ser aplicada a partir 20 de novembro. A capital, Florianópolis, não confirmou data para o início da nova etapa.

Os municípios ficam responsáveis por organizar estratégias próprias de vacinação para contemplar novos públicos, mas dependem da distribuição das doses pelo Ministério da Saúde e pelos estados.

Versão oficial

O Ministério da Saúde convocou 9,3 milhões de brasileiros aptos a tomarem o reforço, chamada popularmente de terceira dose, e outros 21 milhões que ainda não receberam a segunda dose.

A partir deste sábado (19/11), seis capitais estarão capitaneando a campanha que busca trazer os faltosos aos postos de saúde. A estratégia faz parte da ofensiva do governo federal para alavancar o número de imunizados contra a doença.

“A iniciativa tem o objetivo de incentivar os brasileiros que não voltaram para completar o ciclo vacinal a procurar os postos de vacinação espalhados por todo o Brasil, para garantir a proteção. Além disso, quem já está no momento de tomar a dose de reforço, não pode perder tempo. Isso porque a campanha também chama a atenção para a necessidade de reforçar a imunidade contra a doença”, frisa a pasta, em nota.

Na quarta-feira (17/11), Queiroga garantiu que o ministério tem doses suficientes para a campanha de reforço. “Nós temos doses, o que não era a realidade no começo da campanha. E aí nós queremos avançar ainda mais na segunda dose e seguir com a dose de reforço“, frisou o chefe da Saúde.

A terceira dose

Na terça-feira (16/11), o Ministério da Saúde anunciou que a população maior de 18 anos poderá receber o reforço ao menos cinco meses depois da segunda dose de qualquer imunizante – AstraZeneca, Pfizer, Coronavac e Janssen.

O reforço será administrado preferencialmente com um imunizante diferente daquele recebido no primeiro ciclo vacinal, e o ideal é que seja usada a vacina da Pfizer. Na falta dessa fórmula, serão utilizadas AstraZeneca ou Janssen.

De acordo com a pasta, a partir de agora, 100 milhões de brasileiros podem receber a dose de reforço. A única exigência é que a segunda aplicação tenha sido há, no mínimo, cinco meses.

Segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é que, com a atualização, 12,5 milhões de pessoas tomem a dose de reforço ainda no mês de novembro. Em dezembro, a estimativa é que 2,9 milhões recebam o reforço.

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