metropoles.com

Covaxin: Randolfe diz que CPI acionará PGR contra Bolsonaro na segunda

Grupo de senadores acusa o presidente de prevaricação, ao não denunciar possíveis irregularidades na compra do imunizante indiano

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Senador Randolfe Rodrigues. CPI da Covid. CPI da Pandemia
1 de 1 Senador Randolfe Rodrigues. CPI da Covid. CPI da Pandemia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O vice-presidente da CPI da Covid-19, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou neste sábado (26/6) que encaminhará notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro à Procuradoria-Geral da República (PGR) na próxima segunda (25/6). Randolfe acredita que o chefe do Executivo cometeu crime de prevaricação.

O senador afirma que o presidente não tomou providências quando soube do suposto esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin. O crime de prevaricação está listado entre os crimes praticados por funcionário público contra a administração pública, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

Na última sexta-feira (25/6), a CPI ouviu o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde. No depoimento, o parlamentar afirmou que Bolsonaro, ao ser informado sobre possíveis irregularidades, mencionou suspeita de envolvimento de Ricardo Barros, atual líder do Governo na Câmara dos Deputados.

“Estamos diante do seguinte fato: um servidor público concursado e seu irmão deputado federal levam ao presidente da República a notícia de que tem um crime de corrupção em curso. O presidente da República informa que tem conhecimento do autor e que se trata do seu líder na Câmara dos Deputados”, citou Randolfe em vídeo, compartilhado pela assessoria de imprensa.

O vice-presidente da CPI ressalta que é obrigação do chefe do Planalto avisar aos órgãos competentes sobre possíveis irregularidades.

Se o encaminhamento da notícia-crime se concretizar, caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, indicado pelo próprio presidente da República ao cargo, avaliar a denúncia e, se ela for confirmada, denunciar Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) ao fim da investigação.

Se o inquérito for aberto, a PGR elaborar uma acusação, a Câmara autorizar o envio ao STF e os ministros receberem a denúncia, o presidente se torna réu e, segundo a Constituição, fica suspenso de suas funções.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?