Covax Facility antecipa entrega e Brasil terá 4 mi de doses em maio
Chegada das vacinas do consórcio contra a Covid-19 estava prevista para junho, mas foi antecipada. Anúncio foi feito nesta quarta (28/4)
atualizado
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O país deve receber, em maio, mais 2 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, entregues pelo consórcio internacional Covax Facility. A informação foi divulgada pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, após a 3ª reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia de Covid-19, na manhã desta quarta-feira (28/4).
A chegada dessas vacinas estava prevista para junho, mas foi antecipada para maio. O quantitativo será somado a outros 2 milhões que já eram esperados para o próximo mês, totalizando 4 milhões de doses entregues pelo consórcio em maio.
“Houve uma antecipação de 2 milhões de doses que estavam previstas – de junho para maio –, refazendo um total, do Covax Facility, de 4 milhões”, informou o secretário-executivo. Segundo o gestor, a medida é fruto de um “trabalho conjunto” do Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
Rodrigo Cruz também relembrou que, na quinta-feira (29/4), o Brasil deve receber 1 milhão de doses de vacinas da Pfizer. Estima-se que essa remessa chegará ao aeroporto de Viracopos, em São Paulo, no fim do dia.
A previsão é que os imunizantes sejam distribuídos a partir da sexta-feira (30/4). Apenas as 27 capitais do país irão receber as doses, devido ao esquema de armazenamento das unidades, que demandam geladeiras especiais.
OMS
Idealizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o consórcio Covax Facility coordena entregas de vacinas para diversos países do mundo. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que tem uma reunião prevista com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon, na próxima sexta-feira (30/4).
“Essa relação multilateral com os organismos da saúde pública é muito importante para que consigamos vencer essa pandemia, seja pela troca de conhecimento científico, seja em relação a pesquisa”, disse.
Reunião do Comitê
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a segunda aplicação da Coronavac em grupos prioritários deve ser regularizada apenas na próxima semana. A administração da dose de reforço referente ao imunizante produzido pelo Instituto Butantan tem sido falha em diversas regiões do país: 416.507 mil pessoas de três grupos prioritários aguardam a chegada do fármaco para completar o esquema vacinal.
Segundo Marcelo Queiroga, a razão para o atraso na distribuição é a demora na chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) ao Brasil, que tem atrapalhado a produção no Butantan.