Cotada para a CCJ, Carol de Toni prega “diálogo” com o governo Lula
Caroline de Toni foi indicadada pelo PL para presidir Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados
atualizado
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A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), favorita para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, afirmou, nesta quarta-feira (6/3), que manterá “diálogo e bom senso” com o governo Lula caso assuma o cargo.
De Toni foi indicada ao posto pelo líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ). O nome da parlamentar enfrentou resistência entre governistas e até mesmo de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, por ser considerada “radical demais”.
Apesar das críticas, o PL manteve a indicação de Caroline ao cargo. A deputada aguarda a instalação da CCJ para que a eleição de seu nome ao posto seja oficializada. A instalação do colegiado estava prevista para as 15h, mas foi adiada após desacordo sobre o comando de outras comissões.
“A gente vai ter a reunião de coordenadores, onde cada coordenador de cada bancada traz os seus pleitos. E aí a gente vai ponderar com eles como vai fazer a pauta. Eu acredito que esse é o meio para a gente ter uma gestão eficiente e ter uma boa condução nos trabalhos. Se a gente chega só pautando pauta de costumes, depois não funciona a comissão. Então a gente tem que ter bom senso”, afirmou a parlamentar.
PL na CCJ
Os líderes da Câmara dos Deputados definiram, nesta quarta, o comando das comissões permanentes da Casa. O principal colegiado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ficará com o Partido Liberal (PL), do qual faz parte o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além da CCJ, o PL estará a frente de outros colegiados importantes da Casa: Comissão de Educação; Relações Exteriores e Defesa Nacional; Esporte e Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família.
O nome do PL cotado para a Comissão de Educação é o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). A indicação, no entanto, desagradou o governo, que pediu a Arthur Lira a substituição do nome. A discórdia atrasou a instalação das comissões e, apesar da discussão, o PL não abriu mão da indicação de Nikolas.