Corregedor recomenda demissão de 11 ex-integrantes da operação Lava Jato
Integrantes da força-tarefa são acusados de publicar informações sigilosas de investigações contra políticos
atualizado
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Corregedor nacional do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Rinaldo Reis Lima, recomendou a abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra 11 procuradores da República que noticiaram denúncias relacionadas à Operação Lava Jato.
Segundo Lima, a demissão dos membros do Ministério Público deveria ocorrer por “promoverem revelação de assunto de caráter sigiloso que conheciam em razão das funções desempenhadas”.
O órgão acusa os integrantes da força-tarefa de publicar informações sigilosas de uma investigação que mira o ex-senador Edison Lobão e seu filho, Márcio Lobão, além de Romero Jucá — também ex-senador e ministro de Michel Temer –, todos do MDB.
O PAD atinge o procurador regional da República, José Augusto Simões Vagos, e os procuradores Eduardo El Hage, Fabiana Schneider, Marisa Ferrari, Gabriela Câmara, Sérgio Luiz Dias, Rodrigo da Costa e Silva, Stanley Valeriano da Silva, Felipe Leite, Renata Baptista e Tiago Martins.
Eles faziam parte do grupo da operação Lava Jato no Rio, desfeito após mudanças promovidas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. No início deste ano, ele determinou que os integrantes da força-tarefa fossem incorporados ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Procurada, a CNMP ainda não se manifestou sobre a decisão de afastamento dos procuradores.