Corregedoria afasta policial do RJ que matou cadela com um tiro
O caso ocorreu na tarde de segunda-feira (19/7), na Praça da Bandeira, zona norte, após discussão entre o agente e a dona do animal
atualizado
Compartilhar notícia
Rio de Janeiro – A Corregedoria da Polícia Civil afastou o policial Ney Côrtes da Silva, instrutor de tiros da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), após ele ter atirado e matado um cachorro na frente da dona, uma artista circense, na Praça da Bandeira, zona norte do Rio, na segunda-feira (19/7).
“Foi instaurado um procedimento administrativo disciplinar para apurar o caso, mas enquanto as investigações ocorrem, ele foi afastado”, afirmou o delegado Paulo Passos.
Há mais de 30 anos na instituição, Ney alegou na delegacia que atirou no animal porque achou que seria atacado. O caso foi registrado na 18ª DP (Praça da Bandeira).
Integrantes da Comissão de Defesa dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estão na tarde desta quarta-feira (21/7) na delegacia para acompanhar as investigações. “Matar animal não é mais crime de pequeno potencial ofensivo. A pena é de dois a cinco anos de detenção”, afirmou o criminalista da entidade Luiz Azenha.