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Na manhã deste sábado (11/5), o fluxo pelo corredor humanitário criado para facilitar o acesso de Porto Alegre à região metropolitana foi intenso. O Rio Grande do Sul sofre com chuvas e enchentes há quase duas semanas.
O local, construído com caliças (fragmento de argamassa) e asfalto desde a última quarta-feira (8/5), foi finalizado na sexta (10/5), permitindo o tráfego de caminhões, carga, transporte de barcos de resgates, socorristas e, principalmente gás, combustível e água.
Segundo Carlos Pires, ditetor de operações da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), todos os veículos de serviço podem transitar na via de acesso, como ambulâncias, caminhões de transporte e de alimentos, entre outros.
“A via foi aberta como uma forma de diminuir o tráfego nas estradas RS-118 e RS-040 e ajudar na movimentação que conecta Porto Alegre ao interior. Para viabilizar a passagem de veículos altos, foi demolida uma passarela de pedestres que existia em frente à rodoviária”, explicou Pires.
Corredor humanitário para ajudar mais de 2 milhões de pessoas
Até o meio-dia deste sábado (11/5), as enchentes no Rio Grande do Sul deixaram 136 mortos. Ainda 125 pessoas estão desaparecidas (confira as localidades aqui).
De acordo com os dados, as chuvas afetaram 445 municípios, deixando 71.398 pessoas em abrigos, 339.925 desalojados e 756 feridos.
No total, 2.039.084 moradores do Rio Grande do Sul foram atingidos pelas enchentes de alguma forma.
A Defesa Civil também informou que 74.153 moradores conseguiram ser resgatados, além de 10.348 animais.