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Corpos de professoras e estudante mortos em atentado são velados no ES

As duas professoras e uma estudante de 12 anos foram vítimas de um atirador de 16 anos, que usou a arma do pai. Polícia apreendeu o jovem

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1 de 1 espirito-santo-vitimas - Foto: Reprodução

Os corpos de duas professoras e uma menina de 12 anos, mortas em atentado a duas escolas no bairro Coqueiral, em Aracruz, no litoral norte do Espírito Santo, começaram a ser velados na manhã deste sábado (26/11).

As vítimas foram assassinadas por um atirador de 16 anos, apreendido pela polícia. Com a arma do pai, roupa de militar e um bracelete com a suástica, símbolo do nazismo, o menino invadiu as escolas na sexta (25/11). Ao todo, três pessoas morreram e 13 ficaram feridas.

Os corpos da estudante de 12 anos e das professoras são velados na capela mortuária de Coqueiral. Os sepultamentos ocorrerão na tarde deste sábado.

De acordo com a Polícia Civil do Espírito Santo, as três vítimas mortas são as professoras Cybelle Passos Bezerra Lara, 45 anos; Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48; e a estudante Selena Sagrillo Zucoloto, 12.

Veja:

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Maria da Penha Pereira de Melo Banhos dava aula de artes na instituição de ensino
A estudante Selena Sagrillo Zucoloto, que morreu no ataque, era aluna do 6º ano no Centro Educacional Praia de Coqueiral
As professoras Cybelle Passos Bezerra Lara, 45 anos, e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48, além da estudante Selena Sagrillo Zucoloto, 12
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Cybelle Passos Bezerra Lara era professora de matemática na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti

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Maria da Penha Pereira de Melo Banhos dava aula de artes na instituição de ensino

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A estudante Selena Sagrillo Zucoloto, que morreu no ataque, era aluna do 6º ano no Centro Educacional Praia de Coqueiral

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As professoras Cybelle Passos Bezerra Lara, 45 anos, e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48, além da estudante Selena Sagrillo Zucoloto, 12

Instagram/Montagem Folha Vitória

A Secretaria de Estado de Educação (Sedu) informou que Cybelle era professora de matemática na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti e servidora efetiva desde setembro de 2018.

Maria da Penha dava aula de artes e trabalhava na mesma escola, sob contrato de designação temporária, desde março deste ano, segundo informações do jornal Folha Vitória.

Elas estavam na sala dos professores durante o intervalo quando o adolescente invadiu o local e atirou.

Em seguida, o adolescente armado seguiu em direção à escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, que fica a 700m do colégio público. Lá, ele começou a atirar pelos corredores e salas e atingiu a estudante Selena Sagrillo, aluna do sexto ano do ensino fundamental. Ela acabou morrendo. As aulas foram suspensas em Aracruz.

Armas e símbolo nazista

O jovem responsável pelo ataque às duas escolas tem 16 anos e usou a arma do pai, um policial militar, uma pistola .40. Ele também portava um revólver calibre .38 e usou o carro do pai para chegar e sair dos locais, sempre com a placa tampada.

Primeiro, o adolescente invadiu a EEFM Primo Bitti, da qual era aluno no turno vespertino até junho deste ano, e a escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, antes conhecida como Colégio Darwin.

Veja o momento do ataque:

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Atirador de Aracruz (ES) percorre corredores atrás de vítimas
Em diversos momentos, ele aponta a arma para várias direções
Momento em que atirador sai da escola no ES
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O suspeito entra em escola no Espírito Santo após quebrar um cadeado

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Atirador de Aracruz (ES) percorre corredores atrás de vítimas

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Em diversos momentos, ele aponta a arma para várias direções

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Momento em que atirador sai da escola no ES

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Câmeras de segurança flagraram o momento em que o atirador entra em uma das escolas, com um brasão vermelho em um dos braços. O governador do estado, Renato Casagrande, confirmou se tratar de um símbolo nazista. O adolescente fazia tratamento psiquiátrico, mas não se sabe se usava medicamentos.

Ataque planejado

O atentado foi planejado por, pelo menos, dois anos. O delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, Darey Arruda, afirmou que o suspeito não tinha alvo definido. “Essas pessoas costumam ficar isoladas e se juntar a grupos extremistas”, explicou.

Após o ataque, ele voltou para a casa, deixou o veículo e saiu. Ele foi encontrado em uma outra casa da família, no mesmo município. “Ele confessou o crime à Polícia Civil, mostrou as roupas, as armas e como tudo foi feito”, afirmou o superintendente João Francisco Filho.

Segundo as autoridades, o jovem ficou calmo durante todo o processo. Os pais, em contrapartida, “estavam destruídos” e colaboraram com a corporação.

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