Corpos de Marília, tio e produtor deixam MG e seguem para Goiânia
Velório de Marília Mendonça e do tio será aberto ao público no Ginásio Goiânia Arena, a partir das 13h deste sábado (6/11)
atualizado
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Os corpos da cantora Marília Mendonça, do tio e assessor dela Abicieli Silveira Dias Filho e do produtor Henrique Ribeiro, conhecido como Henrique Bahia, foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Caratinga, no interior de Minas Gerais, na madrugada deste sábado (6/11), e estão a caminho de Goiânia (GO).
A despedida da cantora está prevista para ser aberta ao público a partir das 13h, no Ginásio Goiânia Arena, na capital goiana, onde Marília morava com a mãe e o filhinho de 1 ano. São esperadas cerca de 100 mil pessoas.
O sepultamento deve ocorrer às 17h30, no Cemitério Parque Memorial de Goiânia. A cerimônia será somente para familiares, segundo a assessoria da cantora. Fãs se posicionaram desde cedo em frente ao ginásio para se despedir da cantora.
Os corpos saíram do aeroporto regional de Ubaporanga, no Leste de Minas Gerais, por volta das 8h30. No ginásio de Goiânia será realizado o velório de Marília e o tio. A despedida de Henrique Ribeiro ocorrerá em Salvador (BA).
Marília morreu em um acidente aéreo na tarde dessa sexta-feira (5/11). A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou que o avião que transportava a cantora e mais quatro pessoas bateu em cabos de energia de uma torre de transmissão antes de cair perto de uma cachoeira próximo ao aeroporto de Caratinga (MG). Não houve sobreviventes no acidente aéreo.
“A Cemig informa que o avião bimotor que transportava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas atingiu um cabo de uma torre de distribuição da Companhia no município de Caratinga”, diz a empresa. A aeronave teria perdido a estabilidade depois de bater na torre.
A cantora publicou um vídeo de dentro do avião a caminho de Caratinga.
Além de Marília, que tinha 26 anos, morreram no acidente seu produtor, Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto Tarcísio Pessoa Viana.
Investigação das causas do acidente
A informação revelada pela Cemig deverá ajudar na investigação das causas da queda do avião, que será feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Força Aérea Brasileira (FAB).
“Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 3), localizado no Rio de Janeiro (RJ), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para realizar a ação inicial do acidente envolvendo a aeronave de matrícula PT-ONJ, nesta sexta-feira (5/11), em Caratinga (MG)”, informou a FAB ao Metrópoles.
Na ação inicial feita pelo Cenipa, os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas e reúnem documentos. “Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência”, explicou a FAB.
Carreira
Marília Mendonça morreu no auge da carreira. Ela se deslocava para Caratinga, cidade mineira a cerca de 300 km de Belo Horizonte, para a realização de um show na noite de sexta. Com ela estavam um tio, assessores, piloto e copiloto da aeronave.
Ela é bastante conhecida pelas músicas chamadas de sofrência. É uma das principais representantes do feminejo, ao lado de artistas como Maiara e Maraísa (de quem é muito próxima desde o começo da carreira) e Simone e Simaria.
Além de cantora, Marília também é compositora de outros nomes famosos do universo sertanejo. Composições dela já foram gravadas por nomes como Jorge e Mateus, Henrique e Juliano e Zé Neto e Cristiano.
Veja última postagem de Marília antes de embarcar para Caratinga: