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Corpo encontrado em quintal é de menina que foi morta ao ir à padaria

Identificação foi comprovada por meio de exame de DNA divulgado na tarde desta quinta-feira (1º); vítima foi encontrado na casa do suspeito

atualizado

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Luana Marcela Alves, de 12anos, desaparecida em Goiãnia - Metrópoles
1 de 1 Luana Marcela Alves, de 12anos, desaparecida em Goiãnia - Metrópoles - Foto: Reprodução

Goiânia – O corpo encontrado carbonizado, enterrado e cimentado no quintal da casa do ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, é mesmo o da menina Luana Marcelo Alves, de 12 anos. A identificação se deu por meio de exame de DNA feito pela Polícia Técnico-Científica.

O resultado foi confirmado nesta quinta-feira (1º/12), um dia após a coleta de material genético dos pais da vítima e após o apelo do pai de Luana, Robson Marcelo, para que o sofrimento da família tivesse um ponto final.

De acordo com o gerente do Instituto de Criminalística, Olegário Augusto, após o exame de DNA, ficou comprovado o laço genético entre as amostras analisadas.

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Delegada Caroline, de Goiânia, se emocionou ao falar de caso de menina achada morta
Adolescente de 12 anos desapareceu quando saiu de casa para comprar pão
Luana Marcela Alves, de 12 anos, foi assassinada quando saiu de casa para padaria
Luana Marcela, de 12 anos, foi vista com vida pela última vez em imagens de câmeras de monitoramento
Reidimar Silva foi preso por matar a menina de 12 anos
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Pai de Luana cobra justiça pela morte da filha

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Delegada Caroline, de Goiânia, se emocionou ao falar de caso de menina achada morta

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Adolescente de 12 anos desapareceu quando saiu de casa para comprar pão

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Luana Marcela Alves, de 12 anos, foi assassinada quando saiu de casa para padaria

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Luana Marcela, de 12 anos, foi vista com vida pela última vez em imagens de câmeras de monitoramento

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Reidimar Silva foi preso por matar a menina de 12 anos

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Policiais escavam local em que corpo de adolescente foi encontrado

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Reidimar foi preso por matar Luana, de 12 anos

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Luana desapareceu nesse domingo (27) após ir até a padaria

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Dificuldade de identificação

De acordo com o Instituto de Criminalística do Instituto Médico Legal (IML), em razão das condições em que foi encontrado e por ter sido carbonizado, a identificação do corpo poderia ser difícil. Ainda segundo o órgão, o procedimento laboratorial e pericial demandava tempo para que fosse entregue uma prova robusta e confiável.

Agora, com a comprovação da identidade do corpo, Olegário Augusto informou ao Metrópoles que o corpo de Luana deve ser liberado para o velório e enterro, após a chegada da família ao IML.

Na quarta-feira (30/11), os pais de Luana tiveram material genético coletado, para que fosse feito o confronto com o DNA do corpo. Apesar de agradecer o trabalho da polícia, o pai da menina chegou a pedir mais rapidez no processo.
“O IML falou que vai fazer de tudo para liberar o mais breve, mas está muito difícil para a gente, a gente precisa desse resultado, a gente precisa do corpo da nossa filha para fazer o velório dela o mais rápido possível. A minha família e a comunidade não aguentam mais”, finalizou.

O crime

Luana foi vista pela última vez na manhã de domingo (27). Câmeras de segurança registraram quando a menina foi e voltou da padaria segurando uma sacola de pão. Segundo a mãe, Luana nunca saiu de casa sem avisar e não passava por problemas pessoais ou de saúde.

A família de Luana registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da garota. A Polícia Civil iniciou a investigação na segunda-feira (28/11), e um suspeito do caso foi ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O carro dele foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado.

Confirmando o trabalho da PCGO, o corpo de Luana foi encontrado enterrado na casa do suspeito, o ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, de 31 anos. Segundo a corporação, o homem tentou estuprar a vítima, mas ela se debateu e, por isso, resolveu matá-la. Segundo a investigação, ela foi estrangulada.

Ainda de acordo com o assassino confesso, ele colocou fogo no corpo antes de enterrar a vítima no quintal de casa. O ajudante de pedreiro ainda cimentou o local, o que dificultou a descoberta. Ele teria convencido a menina a entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro aos pais dela, que têm uma distribuidora de bebidas, e faria o pagamento.

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