Corpo de juíza morta pelo ex no Rio será cremado neste sábado
Viviane Vieira foi esfaqueada por Paulo José Arronenzi na noite dessa quinta (24/12), na Barra da Tijuca, em frente às três filhas
atualizado
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O corpo da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, assassinada a facadas pelo ex-ex-marido na frente das três filhas na véspera de Natal, será cremado, neste sábado (26/12), no Crematório e Cemitério da Penitência, no bairro do Caju, zona portuária do Rio de Janeiro.
A magistrada foi morta no meio da rua, por volta das 18h de quinta-feira (24/12), na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O crime aconteceu quando a juíza foi deixar as filhas com o pai para comemorar a noite de Natal.
Juíza há 15 anos, Viviane trabalhava na 24ª Vara Cível da Capital, mas já tinha atuado na 16ª Vara de Fazenda Pública.
Em nota, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, lamentou a violência contra a juíza, morta na presença das filhas e impossibilitada de reação.
Fux destacou que o STF e o CNJ “unem-se à dor da sociedade fluminense e brasileira e à dos familiares da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, magistrada exemplar, comprometendo-se, nessa nota pública, com o desenvolvimento de ações que identifiquem a melhor forma de prevenir e de erradicar a violência doméstica contra as mulheres no Brasil”.
O engenheiro Paulo José Arronenzi, que foi preso em flagrante ainda na quinta-feira por feminicídio, teve a prisão temporária convertida em preventiva nessa sexta-feira (25/12), dia de Natal.
A decisão foi da juíza Monique Brandão durante a audiência de custódia. Ele foi encaminhado, em seguida, para um presídio do sistema da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).