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Corpo de João Beto, espancado até a morte, é enterrado neste sábado

A polícia investiga o caso. Os dois seguranças do Carrefour, onde houve o crime, foram presos em flagrante

atualizado

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Eduardo Amaral
enterro João Beto
1 de 1 enterro João Beto - Foto: Eduardo Amaral

Porto Alegre – Começou a ser velado por volta das 8h30 deste sábado (21/11) o corpo de João Alberto Silveira Freitas, o João Beto. Homem negro, assassinado por dois seguranças de uma unidade do supermercado Carrefour na zona norte de Porto Alegre, na noite dessa quinta-feira (19/11), Beto é velado no cemitério São João.

Após uma noite de protestos e confrontos entre manifestantes e policiais, dois carros da Guarda Municipal e da Brigada Militar estão próximos ao local onde João Beto será enterrado. O sepultamento está previsto para às 11h.

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"Eu gostaria que o estopim para que as pessoas se dessem conta da existência do racismo não fosse o fim de uma vida", disse o pai de João Beto
E finalizou: "Queria que a educação pela igualdade começasse pelos bancos escolares. Mas, já que aconteceu com o meu filho, que sirva de exemplo. Se não podemos banir o racismo, que possamos ao menos reduzi-lo"
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No enterro, o pai da vítima, João Batista Rodrigues Freitas, 65, lamentou a morte brutal do filho

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"Eu gostaria que o estopim para que as pessoas se dessem conta da existência do racismo não fosse o fim de uma vida", disse o pai de João Beto

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E finalizou: "Queria que a educação pela igualdade começasse pelos bancos escolares. Mas, já que aconteceu com o meu filho, que sirva de exemplo. Se não podemos banir o racismo, que possamos ao menos reduzi-lo"

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Na cerimônia, foi lido lido um trecho bíblico. A mulher dele, Milena Borges Alves, ficou ao lado do caixão. Familiares da vítima evitaram conversar com a imprensa.

Beto foi espancado até a morte na última quinta-feira, véspera do Dia da Consciência Negra. Um dos agressores era segurança no local e o outro um policial militar temporário. Os dois foram presos em flagrante.

A polícia ainda investiga o caso. De acordo com a delegada Roberta Betoldo, que conduz os trabalhos, a causa mais provável da morte foi por asfixia, uma vez que a vítima foi imobilizada pelos seguranças e teve o corpo pressionado contra o chão.

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