Corpo de corretor é achado carbonizado próximo a fazenda que comprou
De acordo com Polícia Civil, Wellington Freitas ficou 14 dias desaparecido até seu corpo ser encontrado em Rio Verde, no sudoeste de Goiás
atualizado
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Goiânia – Um corretor de imóveis rurais de 67 anos foi encontrado morto estrangulado, com o corpo carbonizado, na segunda-feira (20/6), próximo de uma fazenda que ele tinha acabado de comprar, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, a 233 km da capital. A Polícia Civil investiga o caso para identificar quem matou Wellington Freitas e prender o suspeito.
A equipe de investigação informou que, até o momento, colheu depoimentos de familiares do corretor, na delegacia. Além disso, outras pessoas que trabalhavam com Wellington devem ser ouvidas nos próximos dias. Nas últimas semanas, ele também havia comprado uma aeronave.
De acordo com a Polícia Civil, o corpo foi localizado às margens da BR-060. A caminhonete de Wellington foi encontrada na GO-333, também na região. Segundo familiares, ele chegou a ficar 14 horas desaparecido.
Estrangulado e queimado
Conforme a Polícia Civil, a perícia confirmou que Wellington foi assassinado por estrangulamento e queimado no mesmo momento. O exame cadavérico apontou que o corretor ainda respirava quando atearam fogo ao corpo dele.
Um dos filhos do corretor, de acordo com a polícia, disse que o pai seguiu a rotina normal, mas desapareceu às 9h da manhã. A família conseguiu monitorar a localização da caminhonete por meio de GPS. No entanto, o sinal também foi perdido pouco tempo depois.
A polícia ainda não levantou informações de que o corretor tenha recebido ameaças recentemente.
Dinheiro
O corretor, de acordo com a investigação, estava negociando propriedades dele e de outras pessoas. Por isso, segundo a polícia, ele fez transações de valores muito altos em dinheiro, o que teria chamado a atenção de curiosos.
Nas últimas semanas, ele comprou uma fazenda e uma aeronave.
Umas das linhas de investigação considera a possibilidade de o crime ter relação com as negociações ou possíveis desacordados em torno de compra e venda de bens.
O Metrópoles não conseguiu encontrar contato da família do corretor até o momento em que este texto foi publicado, mas o espaço segue aberto para manifestações.
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