metropoles.com

Coronel Lima, amigo de Temer, passa mal durante prisão

Segundo as investigações, o militar teria recebido R$ 1 milhão da JBS que seriam destinados ao presidente

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/TV Globo
coronel lima
1 de 1 coronel lima - Foto: Reprodução/TV Globo

Apontado como um dos intermediários de propina que supostamente seria paga ao presidente Michel Temer (MDB) no caso do Decreto de Portos, o coronel da PM aposentado João Batista Lima passou mal durante a prisão e acabou sendo levado para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde vai passar por exames.

Ele é um dos alvos da Operação Skala, deflagrada nesta quinta-feira (29/3) e autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que apura se decreto presidencial promulgado em 2017 favoreceu empreiteiras e empresas do setor de portos em troca de propina.

No momento da prisão, o militar da reserva teve um pico de glicemia e pressão alta. Ele saiu de casa em uma cadeira de rodas e foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o hospital. A Polícia Federal aguarda a estabilização do quadro para decidir como, quando e onde vai ouvir o coronel.

 

Segundo a PF, o Coronel Lima, 74 anos, está sendo intimado a depor nos últimos oito meses no inquérito que investiga suposto favorecimento a empresas beneficiadas pelo Decreto dos Portos em troca de propina. Porém, tem conseguido se livrar de prestar esclarecimentos alegando problemas de saúde.

Ligado ao presidente desde quando o emedebista exerceu o cargo de secretário da Segurança Pública de São Paulo, nos anos 1980 e 1990, o militar teria recebido R$ 1 milhão da JBS, que seriam destinados a Michel Temer.

Também foram presos o advogado José Yunes, ex-assessor e amigo pessoal de Temer; o empresário Antônio Celso Grecco, dono da empresa Rodrimar; e o ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, Wagner Rossi.

Decreto
Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que o Decreto dos Portos abriu brecha para que o governo federal beneficiasse empresas com contratos mais antigos e que ainda não foram regulamentados. Entre elas, estaria a Rodrimar. Além disso, o texto amplia de 50 para 70 anos o tempo das concessões portuárias.

A Rodrimar explora três áreas no Porto de Santos, em São Paulo, mantidas por liminares da Justiça.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?