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Coronel da ativa do RS convoca cristãos e policiais para 7 de Setembro

Site mostra que foram diversas publicações com convocações para as manifestações contra o STF e a favor da intervenção militar

atualizado

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Reprodução/GZH
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1 de 1 1053137_46424da70b5185e - Foto: Reprodução/GZH

O coronel da ativa da Brigada Militar Antonio Carlos Maciel Rodrigues Junior publicou imagens em seu perfil no Facebook convocando policiais militares e cristãos para as manifestações de 7 de Setembro. Entre as pautas do atos, estão o fechamento do Superior Tribunal Federal (STF) e intervenção militar no Brasil.

Um levantamento feito pelo GZH mostra pelo menos cinco ocasiões em que o coronel compartilhou as publicações. Em 22 de agosto, por exemplo, fotos de um PM fardado e de pastores evangélicos convocam a população para a manfestação. Em outra publicação, que critica o STF, o coronel escreve: “Na hora em que o Exército chamar a Polícia Militar, ela deve obedecer”.

Na madrugada desse domingo (5/9), Maciel compartilhou uma imagem com a frase “7 de Setembro. É Brasil ou eles”. O coronel também publicou uma imagem de Jair Bolsonaro com o texto: “Chegamos no limite. Não tem mais conversa, daqui pra frente não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição, ela será cumprida a qualquer preço, e ela tem dupla mão, não é de um lado só”.

Há um mês, a cúpula da Brigada Militar monitora as postagens de oficiais que exercem cargos de comando. Segundo o GZH, dentre os 114 oficiais — 30 coronéis e 84 tenente-coronéis —, seis deles fazem ou já fizeram manifestações ideológicas ou curtiram páginas de lideranças políticas.

O coronel Maciel está na liderança do Comando de Operações Especiais (COE). Entre as subordinadas do COE, estão o batalhão da aviação, o da guarda e o do Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier.

Em resposta à reportagem, Maciel disse: “Sou oficial da ativa e assuntos da BM quem responde é o comandante-geral da BM”. A Brigada Militar, por sua vez, reiterou a recomendação de que as tropas não estimulem atos políticos e ressaltou que, caso o façam, estão sujeitos a punições pelo Código Penal Militar (CPM).

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