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Coronel acusado de assédio vira réu por abusar de outra policial em SP

Cassio Novaes foi denunciado por assédio sexual, ato libidinoso, ameaça e constrangimento a uma outra policial; ele foi afastado do batalhão

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Tenente coronel Cássio Novaes acusado de assédio sexual em SP 1
1 de 1 Tenente coronel Cássio Novaes acusado de assédio sexual em SP 1 - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Acusado de assédio sexual contra soldado em São Paulo, o tenente-coronel da PM Cássio Novaes virou réu pelo mesmo crime contra outra policial. Desta vez, além de assédio, ele também responde por ato libidinoso, ameaça e constrangimento, segundo o Tribunal da Justiça Militar de São Paulo (TJM).

Essa segunda denúncia surgiu após a ex-PM Jessica Paulo do Nascimento, de 28 anos, formalizar a ocorrência. A outra soldado é lotada no 50º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), mesmo local onde o coronel atuava e teria cometido os assédios, segundo o G1.

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O assédio do superior à então soldado Jéssica começaram em 2018
Segundo o Tribunal de Justiça Militar, ele é investigado por assédio sexual, ato libidinoso, ameaça e constrangimento contra outra policial militar
Cássio Novaes, Tenente coronel da PM, é acusado de assédio sexual em SP
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Pelo menos duas mulheres da corporação já denunciaram o tenente coronel

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O assédio do superior à então soldado Jéssica começaram em 2018

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Segundo o Tribunal de Justiça Militar, ele é investigado por assédio sexual, ato libidinoso, ameaça e constrangimento contra outra policial militar

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Cássio Novaes, Tenente coronel da PM, é acusado de assédio sexual em SP

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Jéssica foi assediada por diversas vezes pelo coronel, que se tornou réu pelos crimes de assédio sexual e ameaça. A mulher foi exonerada da PM, após abandonar o cargo por sofrer pressão dentro da corporação.

Denúncia

Cassio foi afastado do comando do batalhão onde atuava, e ambos os casos seguem em segredo de Justiça. A segunda vítima, que não foi identificada, foi presencialmente à corregedoria e formalizou a denúncia no dia 5 de abril de 2021.

Ela estava acompanhada do capitão de seu batalhão, que apoiou a vítima. A PM acusa o coronel de assédio sexual e ameaças, também por mensagens de áudio e texto em aplicativo.

Justiça

Em relação à segunda acusação, Cassio foi indiciado pela corregedoria da PM. Assim que o inquérito policial foi concluído, o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia contra ele em 7 de março deste ano.

A denúncia foi aceita pelo Tribunal de Justiça, e ele virou réu por quatro crimes.

O ato libidinoso sem consentimento da vítima e o assédio sexual teriam sido cometidos por três vezes pelo coronel. Já os outros dois crimes constam no Código Penal Militar, que são ameaça e constrangimento.

A primeira audiência foi marcada para o dia 5 de maio e está na 3ª Auditoria da Polícia Militar. Os crimes deverão ser julgados pelo Conselho Especial de Justiça, formado por quatro oficiais de patente superior à do acusado e pelo juiz da Justiça Militar, que preside o conselho.

 

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