Coronavírus ameaça realização do tradicional réveillon em Copacabana
Entre as alternativas estudadas pela prefeitura, estão a distribuição dos palcos pela cidade ou execução de lives pela internet
atualizado
Compartilhar notícia
Apesar da flexibilização das atividades comerciais, a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, pode ficar sem a tradicional festa de réveillon pela primeira vez em décadas. Com média de 3 milhões de participantes por edição, o evento depende da evolução da pandemia do novo coronavírus no Brasil. As informações são do jornal O Globo.
A prefeitura local afirma que ainda é cedo para tomar uma decisão sobre o assunto. Porém, medidas alternativas já estão sendo estudadas, como a transmissão de shows ao vivo pela internet ou a distribuição de palcos pela cidade, para diminuir a aglomeração de pessoas em um mesmo local.
Em nota, a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), ligada à Secretaria Especial de Turismo local, disse que, conforme o cronograma tradicional, o réveillon só começará a ser discutido em meados de julho. Até lá, a expectativa é que o avanço da doença será controlado, descartando uma segunda onde de contágio.
Carnaval
Além da festa de ano novo, o carnaval do Rio de Janeiro, um dos mais tradicionais do país, também tem futuro incerto. O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, deve convocar esta semana uma reunião sobre o assunto. Entre as hipóteses estudadas pelos dirigentes, um possível adiamento dos desfiles para março, maio ou junho está sendo analisado.