Copa América: seleções trouxeram ao menos uma nova variante ao Brasil
Jogadores das seleções do Equador e da Colômbia testaram positivo para uma variante inédita no país até então
atualizado
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Ao menos uma variante que não circulava pelo Brasil foi introduzida no país por estrangeiros durante a Copa América. Dois casos da variante de interesse B.1.621, até então inédita por aqui, foram encontrados em estrangeiros em Mato Grosso. O levantamento foi feito pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
As amostras foram identificadas em um colombiano e um equatoriano, nacionalidades cujos times se enfrentaram em Cuiabá (MS), na abertura do torneio, em 13 de junho. A Conmebol divulgou em seu último balanço, em 24 de junho, que 166 pessoas relacionadas à Copa América estavam infectadas pela Covid-19.
A variante encontrada em Cuiabá é originária da Colômbia, mas já atingiu o Caribe, os Estados Unidos e alguns países da Europa. A cepa é acompanhada pelas autoridades de saúde mundiais, mas ainda não há indícios de que ela é mais letal ou contagiosa do que a versão sem mutações do vírus.
A seleção da Colômbia jogou contra Venezuela, Peru, Brasil, Argentina e Uruguai em Goiás, Rio e Distrito Federal. Já o time do Equador fez uma partida contra o Brasil, no Rio. Além disso, a seleção equatoriana enfrentou Venezuela, Peru e Argentina.
Testes fraudados nos estádios
O público para a final da Copa América, no último sábado à noite (10/7), entre Brasil e Argentina, foi bem menor que os 10% aos quais a Conmebol conseguiu garantir a liberação para o Maracanã. Tudo pelo fato de muitos dos “convidados” terem apresentados testes falsos da Covid-19.
“A Conmebol informa que foi detectada uma considerada quantidade de provas de PCR fraudulentas, de pessoas credenciadas tanto na tribuna argentina como na tribuna brasileira. Essas pessoas não poderão ingressar ao estádio”, informou a entidade, em comunicado oficial.