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Consulta pública sobre vacinação infantil chega ao 3º dia com falhas

O processo, que teve início na noite de quinta-feira (23/12), apresentou instabilidade logo após o site ser divulgado

atualizado

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Cidade de Goiânia (GO) vacina adolescentes contra CoViD-19 a partir de 12 anos de idade 14/10/2021
1 de 1 Cidade de Goiânia (GO) vacina adolescentes contra CoViD-19 a partir de 12 anos de idade 14/10/2021 - Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

Promovida pelo Ministério da Saúde, a consulta pública sobre vacinação infantil contra a Covid-19 chega ao terceiro dia neste domingo (26/12) e, desde que foi lançada, a plataforma apresenta falhas.

O processo, que teve início na noite de quinta-feira (23/12), enfrentou instabilidade logo após o site ser divulgado.

Quando o preenchimento do formulário on-line era concluído, a plataforma mostrava para alguns internautas a seguinte mensagem: “A pesquisa já atingiu o número máximo de respostas”.

Na sexta-feira (24/12), o governo alterou a plataforma de realização da consulta. De acordo com a pasta federal, foi necessário migrar a ferramenta para o site gov.br.

No entanto, mesmo com a alteração, usuários ainda se queixam de problemas para finalizar o questionário.

Aos cidadãos que tentam efetuar cadastro na página do governo federal para responder à consulta, o site apresenta a seguinte mensagem: “Estamos em manutenção”.

No sábado (25/12), a reportagem contatou o Ministério da Saúde. Em nota, a pasta afirmou que o sistema estava em manutenção e seria reativado “em breve”.

O órgão também foi procurado neste domingo, mas não respondeu aos questionamentos até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

Divulgação/ Saúde Goiânia
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Aval da Anvisa

A venda, distribuição e disponibilização da vacina Pfizer contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos foram autorizadas pela Anvisa há uma semana.

De acordo com a agência reguladora, a dosagem do imunizante será pediátrica e o frasco terá cor diferenciada da fórmula para adultos. Apesar da autorização, cabe ao governo federal adquirir as doses e incluir crianças no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A medida já foi rejeitada, em diversas ocasiões, pelo presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o ministro Marcelo Queiroga defende que o tema não é consensual. Mesmo com respaldo científico da Anvisa, de entidades médicas e da Câmara Técnica que assessora o Ministério da Saúde, Queiroga acredita que a imunização das crianças ainda deve ser debatida.

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