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Consórcio diz que vacina Sputnik V só será paga quando for entregue

Compra só pode ser concluída quando imunizante contra a Covid-19 tiver autorização da Anvisa para ser aplicado no Brasil

atualizado

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Divulgação/Davi Rosa
IFA da Sputnik V produzido no Brasil
1 de 1 IFA da Sputnik V produzido no Brasil - Foto: Divulgação/Davi Rosa

Em meio ao embate travado entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os fabricantes da Sputnik V, o Consórcio do Nordeste, um dos principais interessados em adquirir doses do imunizante no Brasil, cobrou acesso integral ao processo referente à autorização da importação da vacina, em trâmite no órgão sanitário.

Em nota, o consórcio informou que ainda não houve qualquer pagamento em relação às 37 milhões de doses negociadas. “Os pagamentos serão feitos à medida que cada lote for entregue – 25% do valor no embarque das doses e 75% no recebimento”, explicou. A compra só pode ser oficializada quando a vacina tiver autorização para ser aplicada no Brasil.

O pedido de acesso ao processo foi enviado por meio de um ofício feito pela Procuradoria-Geral da Bahia.

“Vimos, em face da decisão da Diretoria Colegiada desta Agência Reguladora, proferida no processo em epígrafe e que negou a autorização de importação excepcional da vacina Sputnik V, solicitar a disponibilização de acesso integral aos autos administrativos, especialmente à documentação analisada e que embasou a emissão de apresentações técnicas”, diz o documento.

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Vacina Sputnik V
Produção da vacina contra a Covid-19 Sputnik V em fábrica do DF
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Sputnik V

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Hugo Barreto/Metrópoles
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Produção da vacina contra a Covid-19 Sputnik V em fábrica do DF

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Entenda

Na última segunda (26/4), a Anvisa negou o pedido de importação do imunizante contra a Covid-19, alegando que o fármaco possui vírus replicante, também chamado de RCA.

De acordo com os técnicos, o microrganismo não deveria se reproduzir, e a característica foi um “ponto de grande preocupação para a Anvisa”. O imunizante foi considerado “um mar de incertezas” pelo relator do processo, Alex Machado Campos.

Nesta quinta-feira (29/4), o laboratório russo Instituto Gamaleya, responsável pela produção da vacina Sputnik V, informou que vai processar a Anvisa por difamação. De acordo com a empresa, a agência espalhou, intencionalmente, “informações falsas e imprecisas” contra o laboratório, antes de ter testado a vacina.

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