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Considerada a maior fraudadora do INSS, Jorgina de Freitas morre no RJ

Ex-advogada integrou quadrilha responsável por fraude de R$ 2 bilhões no INSS. Ela estava internada desde dezembro

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Jorgina de Freitas
1 de 1 Jorgina de Freitas - Foto: Reprodução / TV Globo

Rio de Janeiro – Morreu na terça-feira (19/7) a ex-advogada Jorgina Maria de Freitas, 71 anos. Ela estava internada no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense do Rio, desde dezembro, quando sofreu um acidente de carro.

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Jorgina de Freitas ficou presa por 12 anos após golpe no INSS
Jorgina foi internada em dezembro de 2021 após acidente de carro
Jorgina de Freitas morreu na terça, 19 de julho de 2022
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Jorgina de Freitas: fraude de R$ 2 bilhões no INSS

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Jorgina de Freitas ficou presa por 12 anos após golpe no INSS

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Jorgina foi internada em dezembro de 2021 após acidente de carro

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Jorgina de Freitas morreu na terça, 19 de julho de 2022

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Jorgina ficou presa por 12 anos, acusada de ter feito parte de uma quadrilha responsável pela maior fraude na Previdência Social da história do país, avaliada em mais de R$ 2 bilhões. A fraude foi descoberta na década de 1990 e ficou conhecida como a máfia da previdência.

Condenada a 14 anos de prisão em 1992, Jorgina fugiu para o exterior, mas foi encontrada em 1997, na Costa Rica, extraditada e presa no ano seguinte. Ela teve o registro profissional cassado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em 2001. Acabou solta em 2010 após ter a pena considerada extinta.

O grupo de fraudadores contava com 25 pessoas, entre juiz, advogados, procuradores do INSS e contador. Jorgina, com outros advogados, entrava na Justiça com pedidos de ações indenizatórias em nome de trabalhadores humildes que tinham sofrido acidentes de trabalho.

Um contador da quadrilha aplicava correções, o que transformava pequenas quantias em altos valores. Os procuradores do INSS recomendavam os pagamentos, e o juiz Nestor do Nascimento determinava a quitação em 24 horas.

Internação após acidente

Segundo a prefeitura de Duque de Caxias, Jorgina foi internada em 13 de dezembro do ano passado após o acidente de carro. Ele apresentava um quadro de traumatismo craniano grave.

“A direção do hospital relata que durante o período de internação na unidade, a paciente se manteve em estado grave de saúde, traqueostomizada e com pouca resposta a estímulos sensitivos”, informou o município.

“Na terça-feira (19), Jorgina apresentou hipotensão e bradicardia, evoluindo para PCR (Parada Cardiorrespiratória), tendo sido realizado todos os procedimentos, protocolos e medicações, porém sem sucesso, sendo constatado o óbito às 13h30 do mesmo dia. O corpo foi encaminhado para o IML, por se tratar de vítima de acidente de trânsito”.

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