Conselho investigará caso de mulher que teve braço amputado após parto
Jovem de 24 anos perdeu a mão esquerda em complicações no pós-parto, que levaram à amputação. Família entra com ação na Justiça
atualizado
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O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu sindicância para apurar o caso de mulher de 24 anos que teve a mão esquerda amputada após ir ao hospital para dar à luz.
Em nota publicada nesta terça-feira (17/1), o Cremerj afirmou a abertura da sindicância de ofício do caso. “Neste momento, o Conselho está verificando os fatos junto aos responsáveis técnicos do grupo NotreDame Intermédica. Após a conclusão da sindicância, um processo ético-profissional (PEP) poderá ser instaurado para julgar o ocorrido”, diz o texto. No texto, o conselho ainda reiterou que o caso “será apurado com rigor e celeridade”.
Entenda
Em outubro de 2022, uma jovem de 24 anos, que preferiu não se identificar, deu entrada em um hospital no Rio de Janeiro para dar à luz e voltou para casa com o punho e a mão esquerda amputados. O caso veio a público após reportagem da TV Globo.
A mulher teve uma hemorragia no pós-parto e precisou colocar um acesso para medicação no braço esquerdo. A intervenção gerou novas complicações.
No entanto, a família afirma não ter sido informada pelo corpo médico quais as complicações resultaram na amputação. Sem respostas, os familiares entraram com ação na Justiça para que o hospital responsável preste esclarecimentos.
O caso foi registrado na 41ª DP (Tanque) como lesão corporal culposa. A Polícia Civil já ouviu testemunhas e, agora, aguarda documentos médicos para auxiliar as investigações.