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Conselho do MPF aprova demissão de procurador acusado de vazar provas à J&F

O procurador da República Ângelo Goulart Villela é acusado de vender informações sigilosas ao grupo J&F. Caso ainda vai para a Justiça

atualizado

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O Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF) aprovou nesta terça-feira (12/05) a pena de demissão ao procurador da República Ângelo Goulart Villela. O placar foi de 9 a 1, mas Villela segue empregado no MPF. A decisão deverá servir de base a um processo judicial no qual ele pode perder o emprego público. O procurador é acusado de vender informações sigilosas da Operação Greenfield ao grupo J&F.

Villela chegou a ser preso em maio de 2017, mas acabou solto por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi delatado por executivos da empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

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Joesley Batista - após prestar depoimento no PDG, o empresário deixa Brasília
Joesley Batista - após prestar depoimento no PDG, o empresário deixa Brasília. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Antes de dizer que não responderia às perguntas dos parlamentares, o executivo disse "estar com medo"
Wesley Batista é suspeito de  ter se aproveitado da própria delação premiada à Justiça para lucrar com operações no mercado financeiro
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O procurador Ângelo Goulart Villela

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Joesley Batista - após prestar depoimento no PDG, o empresário deixa Brasília

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Joesley Batista - após prestar depoimento no PDG, o empresário deixa Brasília. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Antes de dizer que não responderia às perguntas dos parlamentares, o executivo disse "estar com medo"

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Wesley Batista é suspeito de ter se aproveitado da própria delação premiada à Justiça para lucrar com operações no mercado financeiro

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Ele começou a ser investigado em processo administrativo disciplinar em março de 2018.

Apesar de afastado, ele segue recebendo seu salário de R$ 25 mil e benefícios.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, foi um dos que votou pela condenação e afirmou que o vazamento de informações é uma “covardia” e uma “falta de lealdade institucional”.

Aras também disse que o julgamento é um exemplo para que não sejam privilegiados aqueles que vazam para a imprensa ou interessados privados “informações que lesem o interesse público”.

A Greenfield investiga irregularidades em fundos de investimentos.

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