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Conselho de Segurança da ONU se reúne para tratar da guerra em Gaza

Brasil ocupa presidência rotativa do órgão da ONU e convocou reunião para tratar do conflito nesta sexta (13/10). Chanceler conduz debates

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1 de 1 Imagem colorida de Conselho de Segurança da ONU - Metrópoles - Foto: UN/Amanda Voisard

Sob presidência rotativa do Brasil, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne, nesta sexta-feira (13/10), para tratar da situação humanitária na Faixa de Gaza, epicentro do conflito entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas.

Convocado pela diplomacia brasileira, o encontro ocorre às 10h no horário local (11h em Brasília), na sede da ONU, em Nova York (EUA). O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, será responsável por conduzir a reunião.

Na pauta, constam as questões humanitárias na região da Faixa de Gaza, local sob bloqueio total imposto pelo governo de Benjamin Netanyahu, bem como as ameaças à segurança e à paz mundial e os desdobramentos do conflito no Oriente Médio.

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Soldados israelenses inspecionam danos causados ​​por estilhaços em uma parede após um ataque com foguete em 12 de outubro de 2023 em Sderot
Soldados carregam o caixão de Valentin (Eli) Ghnassia, 23 anos, que foi morto em uma batalha com militantes do Hamas no Kibutz Be'eeri, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, durante seu funeral em 12 de outubro de 2023 no Cemitério Militar Mount Herzl em Jerusalém, Israel
Pessoas rezam no funeral de Moaz Raed Odeh, Hassan Muhannad Abu Srour, Musab Abdel Halim Abu Rida e Ubadah Saed Abu Srour, que foram mortos quando soldados israelenses abriram fogo na aldeia de Kasra, em Nablus, Cisjordânia, em 12 de outubro de 2023
Uma explosão em uma torre residencial causada por ataques israelenses no norte da Faixa de Gaza em 12 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza, Gaza
Cidadãos palestinos inspecionam os danos às suas casas causados ​​pelos ataques aéreos israelenses em 12 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza
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Um soldado israelense patrulha o local do Festival de Música do Deserto Supernova, depois do ataque do primeiro dia de guerra

Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images
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Soldados israelenses inspecionam danos causados ​​por estilhaços em uma parede após um ataque com foguete em 12 de outubro de 2023 em Sderot

Leon Neal/Getty Images
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Soldados carregam o caixão de Valentin (Eli) Ghnassia, 23 anos, que foi morto em uma batalha com militantes do Hamas no Kibutz Be'eeri, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, durante seu funeral em 12 de outubro de 2023 no Cemitério Militar Mount Herzl em Jerusalém, Israel

Alexi J. Rosenfeld/Getty Images
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Pessoas rezam no funeral de Moaz Raed Odeh, Hassan Muhannad Abu Srour, Musab Abdel Halim Abu Rida e Ubadah Saed Abu Srour, que foram mortos quando soldados israelenses abriram fogo na aldeia de Kasra, em Nablus, Cisjordânia, em 12 de outubro de 2023

Issam Rimawi/Anadolu via Getty Images
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Uma explosão em uma torre residencial causada por ataques israelenses no norte da Faixa de Gaza em 12 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza, Gaza

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Cidadãos palestinos inspecionam os danos às suas casas causados ​​pelos ataques aéreos israelenses em 12 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Palestinos enchem recipientes com água potável de um veículo de distribuição de água, em meio à crise hídrica causada pelo cerco israelense à Faixa de Gaza

Mohammed Talatene/picture Alliance via Getty Images
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A fumaça sobe enquanto unidades de artilharia israelenses e obuseiros estacionados na zona militar lançam ataques durante o sexto dia de confrontos em Sderot, Israel

Mustafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

O chanceler brasileiro deve apresentar, na reunião, uma proposta de corredor humanitário na zona de conflito. A ideia é permitir a saída de civis – sobretudo, mulheres, idosos e crianças. Esses cidadãos residentes em Gaza convivem com a falta de energia elétrica e a interrupção do abastecimento de água, alimentos e medicamentos, impostas por Israel até que o grupo extremista liberte os reféns.

Repatriação de brasileiros

Desde o início dos conflitos, na última semana, o Itamaraty trabalha para retirar cerca de 20 brasileiros presos na região controlada pelo Hamas. Na tarde dessa quinta-feira (12/10), o governo federal enviou uma aeronave presidencial que aguardará autorização para pousar em Cairo, no Egito, e retirar cidadãos que pediram ajuda para sair de Gaza.

As negociações são conduzidas pelo Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia. A maior parte dos brasileiros presos no local está concentrada em uma escola. A embaixada brasileira em Tel Aviv solicitou formalmente ao governo israelense que não bombardeie o colégio.

A saída para o grupo de brasileiros, cuja maioria é mulher e criança, seria pela região sul de Gaza, onde fica a fronteira com o Egito.

O governo do país africano, no entanto, ainda não autorizou a passagem dos brasileiros por Rafah, e alega falta de estrutura migratória. O local também está sob constante bombardeio das tropas lideradas por Netanyahu.

Apelo por ajuda humanitária

Na quarta-feira (11/10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um apelo ao secretário-geral da ONU, António Guterres, e à comunidade internacional, em defesa das crianças palestinas e israelenses. O titular do Planalto pediu cessar-fogo na região e libertação dos civis afetados pela guerra.

“Lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio. Crianças jamais poderiam ser feitas reféns, não importa em que lugar do mundo. É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias”, declarou o presidente.

Ele prosseguiu: “É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra”.

Conselho de Segurança da ONU

O Brasil assumiu a presidência rotativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em outubro. O país ocupa uma das 10 vagas da entidade para membros não permanentes, em um mandato que segue até o fim deste ano.

Atualmente, a instância é formada por cinco membros permanentes – China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia –, com poder de voto e veto; e um grupo de 10 membros não permanentes, com mandatos de dois anos. Na gestão atual, que termina em 2023, integram a entidade: Brasil, Albânia, Equador, Emirados Árabes, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça.

conselho, ao menos em termos oficiais, pode lutar por medidas e ações que visem à segurança internacional e à promoção da paz. Por isso, tem o poder de mediar conflitos e aprovar resoluções que devem ser seguidas por todos os países-membros da ONU.

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