Conselho de Ética do Senado volta a funcionar e aceita 5 denúncias
Conselho de Ética do Senado aceitou denúncias contra Jorge Kajuru, Styvenson Valentim, Randolfe Rodrigue, Marcos do Val e Flávio Bolsonaro
atualizado
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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal se reuniu na manhã desta terça-feira (9/7). Esta foi o primeiro encontro do colegiado em mais de um ano, visto que a reunião anterior foi feita em 14 de junho de 2023.
O grupo aceitou abrir denúncias contra os senadores Jorge Kajuru (PSB-GO), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Os processos foram admitidos, transformados em denúncias e os relatores foram escolhidos.
O senador Davi Alcolumbre (União-AP) foi escolhido como novo relator da representação contra Chico Rodrigues (PSB-RR).
O conselho também arquivou quatro denúncias, contra os senadores Styvenson Valentim (Podemos-RN), Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) e duas contra Jorge Kajuru (PSB-GO).
Denúncias abertas
A denúncia contra Jorge Kajuru será relatada pelo senador Weverton (PDT-MA) e foi apresentada pelo ex-senador Luiz do Carmo (GO). O texto fala sobre publicações de Kajuru que insinuavam uso indevido de emendas parlamentares.
A deputada Natália Bonavides (PT-RN) representou contra Styvenson Valentim por publicações sobre um caso de violência contra a mulher. De acordo com a parlamentar, o senador teria “sugerido que uma mulher merece ser agredida”. O relator será Jorge Seif (PL-SC).
Duas denúncias foram aceitas contra o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues. Uma diz respeito a supostos ataques ao então presidente da República Jair Bolsonaro (PL), em 2022. Outra é sobre o embate do senador com o youtuber Wilker Leão, em 2023, no Senado.
As duas denúncias contra Marcos do Val estão relacionadas a depoimentos contraditórios sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
Já a representação contra Flávio Bolsonaro acusa o senador da prática de contratação de funcionários fantasmas, a “rachadinha”, e de suposta ligação com a milícia no Rio de Janeiro.