Conselho de Ética analisa casos de Brazão, Da Cunha, Janones e Glauber
Deputada Jack Rocha (PT-ES) lerá o parecer sobre o caso de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de mandar matar Marielle Franco
atualizado
Compartilhar notícia
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados analisa, nesta quarta-feira (15/5), representações contra quatro parlamentares. São eles: Glauber Braga (PSol-RJ), André Janones (Avante-MG), Delegado Da Cunha (Republicanos-RR) e Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).
Braga foi alvo de representação aberta pelo partido Novo depois de expulsar, com pontapés, o militante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro da Câmara. O colegiado precisa escolher, entre a lista tríplice sorteada, quem será o relator do caso.
Já o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, pediu a cassação do deputado federal André Janones após denúncia revelada pelo portal Metrópoles de que o parlamentar pedia parte dos salários de funcionários de seu gabinete. O relator, deputado Guilherme Boulos (PSol-SP) ainda não apresentou o relatório.
O deputado Delegado Da Cunha é alvo de representação apresentada pelo PSol por quebra de decoro devido à denúncia de violência doméstica contra a ex-companheira. O relator, deputado Albuquerque (Republicanos-RR), ainda precisa entregar o relatório.
Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) foi acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) em 2018 junto ao irmão, Domingos Brazão, e está preso. A relatora, deputada Jack Rocha (PT-ES), protocolou o texto e o lerá nesta sessão.
A defesa de Chiquinho havia solicitado a troca da relatora, com o argumento de que a congressista já teria manifestado a sua posição, e que isso comprometeria a imparcialidade e o direito à defesa. A deputada petista votou favorável à manutenção da prisão do parlamentar quando ele foi preso pela Polícia Federal (PF).
“O deputado federal Chiquinho Brazão desonrou o cargo para o qual foi eleito, abusando das prerrogativas asseguradas para cometer as ilegalidades e irregularidades. A sua cassação é uma necessidade: a cada dia que o representado continua como deputado federal, é mais um dia de mácula e de mancha na história desta Câmara”, argumentou o PSol na denúncia contra Brazão apresentada no colegiado.