Conselheiro de Bolsonaro é acusado de fraude na Bolsa, diz revista
Paulo Guedes, assessor econômico do presidenciável, nega ter recebido lucro do esquema que teria causado perdas em entidade do BNDES
atualizado
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O economista Paulo Guedes, indicado como ministro da Fazenda caso Jair Bolsonaro (PSL-RJ) seja eleito presidente da República, foi citado em uma processo julgado recentemente pela Justiça Federal.
O inquérito em questão cita Guedes como beneficiário de uma fraude milionária na Bolsa de Valores, onde um esquema teria causado perdas da Bolsa à Fapes, a Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES. Como informa a revista digital Crusoé.
Paulo Guedes nega ter recebido qualquer lucro da fraude. Ele afirma que os operadores que trabalhavam sob seu comando tinham autonomia para distribuir as ordens de investimento entre as corretores e que, em diferentes corretoras, é normal obter lucros e perdas expressivas, caracterizando o chamado day-trade.
O economista afirmou à revista que vai “tomar conhecimento” da citação que aconteceu há pelo menos 30 dias. Ele ainda analisa que, assim que começou a fazer parte da campanha de Bolsonaro, citações como essa vieram a tona.