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Conitec avalia inclusão do Paxlovid ao SUS nesta terça-feira (12/4)

Antiviral pode ser utilizado em adultos que testaram positivo para Covid e têm risco de desenvolvimento de quadros graves

atualizado

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Divulgação/Pfizer
Paxlovid
1 de 1 Paxlovid - Foto: Divulgação/Pfizer

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no Sistema Único de Saúde (SUS), responsável dentro do Ministério da Saúde por avaliar a inclusão de medicamentos ao SUS, vai avaliar nesta terça-feira (12/4) o uso do Paxlovid no sistema público de saúde.

O antiviral, produzido pela Pfizer, é uma junção do nirmatrelvir e ritonavir. Pode indicado para adultos positivados para Covid-19 e que apresentem alto risco de progressão para casos graves. A 9ª Reunião Extraordinária da Conitec acontece a partir das 14h e será a primeira fase da avaliação, que costuma envolver uma consulta pública e a produção de relatório final, que recomenda ou desaprova a incorporação.

Segundo um estudo clínico realizado pela farmacêutica com 2.246 voluntários, o Paxlovid tem 89% de eficácia na prevenção de hospitalizações e mortes em pacientes de alto risco para a infecção do vírus. O Ministério da Saúde avalia a compra do remédio, mediante aprovação dos órgãos competentes.

Há pouco mais de uma semana, a pasta chancelou o uso do primeiro medicamento contra Covid no SUS. O baricitinibe será disponibilizado para tratamento de pacientes adultos, hospitalizados, que necessitem de oxigênio por máscara ou cateter nasal. Ele já é utilizado pelo governo para tratamento de artrite reumatoide.

Aprovado pela Anvisa

O medicamento teve o uso emergencial aprovado em 30 de março pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A relatora do processo foi a segunda diretora da Anvisa, Meiruze de Sousa Freitas, que se posicionou a favor do uso do medicamento. Os diretores Rômison Mota, Alex Campos, Cristiane Jourdan e Antonio Barra Torres acompanharam a relatora.

Três áreas técnicas da Anvisa avaliaram o uso do medicamento. A Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED), coordenada por Gustavo Mendes, concluiu que as pílulas são eficazes e seguras para uso dos pacientes que já foram diagnosticados com Covid. Ainda não há dados sobre o uso em menores de 18 anos — e a utilização é proibida por este grupo.

A segurança também foi atestada pela Gerência-Geral de Farmacovigilância (GFARM). A coordenadora da área, Helaine Carneiro Capucho, ressaltou que foram solicitadas alterações na bula, como a inclusão de efeitos adversos, informações sobre interações com outros medicamentos e o alerta sobre o uso do remédio por gestantes. Todas as orientações foram seguidas pela Pfizer.

Ana Carolina Araújo, gerente-geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária (GGFIS), também pontou que a empresa cumpriu todos os requerimentos de boas práticas de fabricação do produto.

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