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Conitec abre consulta pública sobre novo medicamento para Covid

Remédio baricitinibe foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso contra Covid em setembro de 2021

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Internado com Covid-19
1 de 1 Internado com Covid-19 - Foto: Paula Fróes/GOVBA

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde (Conitec) abriu, nesta terça-feira (15/3), a consulta pública sobre a incorporação do remédio baricitinibe para o tratamento de Covid-19.

A inclusão do medicamento no rol de atendimento do SUS já foi recomendada pelos técnicos da Conitec, em reunião no dia 10 de março. Agora, especialistas e a população em geral poderão opinar e dar contribuições sobre o uso do remédio ao Ministério da Saúde.

A consulta pública fica aberta até 24 de março e pode ser realizada na página da Conitec, por meio deste link. O baricitinibe é o primeiro medicamento para tratar Covid aprovado pela Conitec.

De acordo com a avaliação do grupo, há evidências científicas suficientes para comprovar a segurança e a eficácia do remédio. O uso do baricitinibe é sugerido para pacientes adultos, hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva.

O medicamento tem aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso contra Covid desde setembro de 2021. Além disso, seu uso é autorizado para tratamento de artrite reumatoide ativa moderada a grave e dermatite atópica moderada a grave.

A Conitec já negou três fármacos aprovados pela Anvisa: Remdesivir e as associações Casirivimabe/imdevimabe e Banlanivimabe/etesevimabe.

Para a incorporação de fato, a Conitec precisa aguardar o fim do período de consulta pública e produzir um relatório final. Depois disso, cabe à secretária de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE), Sandra de Castro Barros, decidir se inclui ou não o baricitinibe no sistema público de saúde brasileiro.

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Em casos mais graves, em que o paciente possui dificuldade para respirar ou apresenta dor no peito, é necessário realizar tratamento hospitalar
No Brasil, alguns medicamentos foram autorizados pela Anvisa como tratamento para a Covid-19. Um deles é o baricitinib, fortemente recomendado para pacientes com quadros graves da infecção, pois aumenta a probabilidade de sobrevivência às complicações que o coronavírus pode causar
O medicamento age diminuindo os danos causados pelo coronavírus nas células e diminui inflamações. É fornecido na forma de comprimidos de 2 mg ou 4 mg e deve ser utilizado somente com prescrição médica
O anticorpo monoclonal sotrovimab é outro medicamento autorizado pela agência reguladora como tratamento para a Covid-19. No entanto, ele é indicado apenas para quadros leves da doença e deve ser utilizado quando os primeiros sintomas se manifestarem
Segundo a farmacêutica GSK, o sotrovimabe é eficaz contra mutações do coronavírus, assim como as que caracterizam a variante Ômicron. O remédio é injetável e de uso restrito a hospitais
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Os tratamentos para a Covid-19 podem variar conforme o quadro apresentado. Em casos mais leves, onde há presença de dores musculares, dor na cabeça, perda do paladar ou do olfato, tosse intensa e febre, repouso e o uso de certos medicamentos podem auxiliar no alívio dos sintomas

MSD/Reprodução
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Em casos mais graves, em que o paciente possui dificuldade para respirar ou apresenta dor no peito, é necessário realizar tratamento hospitalar

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No Brasil, alguns medicamentos foram autorizados pela Anvisa como tratamento para a Covid-19. Um deles é o baricitinib, fortemente recomendado para pacientes com quadros graves da infecção, pois aumenta a probabilidade de sobrevivência às complicações que o coronavírus pode causar

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O medicamento age diminuindo os danos causados pelo coronavírus nas células e diminui inflamações. É fornecido na forma de comprimidos de 2 mg ou 4 mg e deve ser utilizado somente com prescrição médica

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O anticorpo monoclonal sotrovimab é outro medicamento autorizado pela agência reguladora como tratamento para a Covid-19. No entanto, ele é indicado apenas para quadros leves da doença e deve ser utilizado quando os primeiros sintomas se manifestarem

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Segundo a farmacêutica GSK, o sotrovimabe é eficaz contra mutações do coronavírus, assim como as que caracterizam a variante Ômicron. O remédio é injetável e de uso restrito a hospitais

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A dexametasona, um corticoide, é outro tratamento autorizado. Segundo estudos, o medicamento é indicado para pacientes com quadros graves. Ele é capaz de reduzir a mortalidade apenas quando o uso de oxigênio é necessário

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Apesar de ser indicado por órgãos de saúde, o corticoide não deve ser utilizado sem orientação médica, pois pode piorar o quadro clínico se usado precocemente

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A Anvisa também concedeu permissão para a utilização do coquetel de anticorpos REGN-COV. O tratamento é indicado para pessoas que estão apresentando os primeiros sintomas da doença e não precisam de internação, mas que possuem risco maior de desenvolver quadros graves

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Para o uso do coquetel, que contém dois anticorpos monoclonais, o casirivimabe e imdevimabe, é necessário prescrição médica. Ele é aplicado via infusão intravenosa e, segundo a fabricante, reduz em até 70% o risco de hospitalização ou morte. Em casos graves, o medicamento não deve ser utilizado, pois pode piorar o quadro

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Assim como os corticoides, os bloqueadores dos receptores de interleucina-6 também são indicados para tratar sintomas graves da Covid-19, pois reduzem a morte pela doença. No entanto, para a utilização do medicamento é necessário prescrição médica, pois o uso indevido pode piorar o quadro do paciente

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Todos os medicamentos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária são de uso restrito hospitalar e são tratamentos para pessoas que estão com coronavírus. Até o momento, nenhum remédio se mostrou eficaz para prevenir a infecção pela doença

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