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Conheça seis crimes atribuídos a Lázaro que serão arquivados em GO

Processos devem ser extintos porque suspeito morreu no mês passado e não há indícios da participação de comparsas nos casos em investigação

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Reprodução/PCDF
Lázaro, suspeito de triplo homicídio
1 de 1 Lázaro, suspeito de triplo homicídio - Foto: Reprodução/PCDF

Goiânia – O Ministério Público de Goiás (MPGO) pediu o arquivamento de seis processos de crimes cometidos por Lázaro Barbosa, em que não há suspeita de participação de comparsas. Nesse sentido, sem identificação de envolvimento de outras pessoas, não há motivos para que os inquéritos sigam em andamento. O bandido era acusado de cometer vários roubos, estupros e assassinatos. Ele foi morto em confronto com policiais após 20 dias de fuga no Entorno do Distrito Federal no mês passado.

Já foram concluídos um total de sete inquéritos envolvendo Lázaro, desde a sua morte, mas apenas um não teve pedido de arquivamento pela promotora do MPGO, Gabriela Starling. É a investigação sobre três pessoas baleadas em uma fazenda de Cocalzinho de Goiás, na noite de 12 de junho.

Na mesma ocasião, o bandido obrigou um caseiro a fumar maconha e tomar café com cacos de vidro, segundo depoimento no processo.

Quando a polícia chegou, estava bem escuro e Lázaro conseguiu fugir, depois de atirar contra a equipe da Rotam, escondido atrás de uma pilastra. As vítimas baleadas foram hospitalizadas e sobreviveram.

Apesar desse inquérito ter sido concluído, a delegada Rafaela Azzi afirma, em relatório do dia 16 de julho, que as vítimas não foram ouvidas e que não foi feita extração de dados do celular da ex-mulher de Lázaro, para verificar se havia comparsas no crime.

Veja os seis que serão arquivados:

Inquérito 1: roubo violento

Lázaro teria entrado em uma fazenda de Cocalzinho de Goiás anunciando assalto na noite de 29 de maio. Ele estava encapuzado com uma camiseta e usava um colete à prova de balas.

Segundo testemunhas, o criminoso estava com duas armas e um facão. Todas as pessoas da casa foram obrigadas a ficar deitadas com as mãos para cima. Foram levados celulares e R$ 800.

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Helicópteros da polícia e dos bombeiros foram usados nas buscas pelo fugitivo
Buscas por Lázaro duraram 20 dias. Mais de 200 policiais participaram
Base da polícia durante buscas pelo bandido era em Girassol, distrito de Cocalzinho (GO)
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Durante fuga, Lázaro preferia andar por cursos d'água para esconder rastros

PCGO/Divulgação
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Helicópteros da polícia e dos bombeiros foram usados nas buscas pelo fugitivo

Igo Estrela/Metrópoles
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Buscas por Lázaro duraram 20 dias. Mais de 200 policiais participaram

Hugo Barreto/ Metrópoles
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Base da polícia durante buscas pelo bandido era em Girassol, distrito de Cocalzinho (GO)

Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

O bandido teria ficado irritado porque não conseguiu desbloquear um celular e deu dois tiros aleatórios. Um acertou no chão e os estilhaços feriram o dono da fazenda.

Inquérito 2: diversão interrompida

O caseiro Ricardo Ossamu Araki, conhecido como Japão, de 58 anos, foi morto no início da madrugada de 5 de junho, na fazenda Castelo da Boa Guarda, em Cocalzinho. No momento do crime, ele estava comendo salgadinhos e bebendo com o casal de proprietários da fazenda e um compadre.

De acordo com testemunhas, Ricardo foi rendido por Lázaro no momento em que ia buscar uma cerveja na cozinha, que ficava na parte externa da fazenda. O bandido estava mascarado, vestia roupa preta, colete balístico e um boné de cor escura.

Lázaro deu quatro tiros, quando esbarrou em uma adega e duas garrafas de vinho e champanhe espatifaram no chão, provocando um barulho alto. Um dos tiros acertou o pescoço do caseiro, que morreu na hora.

Inquérito 3: queimou dinheiro

Trabalhador rural foi abordado pelo criminoso dentro da casa dos funcionários de uma fazenda de Cocalzinho na noite de 11 de junho, dois dias depois de Lázaro matar uma família em Ceilândia (DF). A porta foi arrombada e o bandido arrastou a vítima para fora pelo colarinho.

O trabalhador reagiu, entrou em lugar corporal com Lázaro e conseguiu fugir. O assaltante ateou fogo em um dos cômodos da casa e queimou R$ 1,7 mil em espécie, que era o salário da vítima.

Inquérito 4: roubo e banho de mangueira

Lázaro roubou um Corsa, gasolina, um carregador e um celular. O veículo foi abandonado no dia seguinte, na rodovia BR-070, pouco antes de um bloqueio policial.

O carro foi roubado em uma chácara de Cocalzinho no dia 12 de junho. Durante o assalto, Lázaro pediu para ligar a televisão, carregou o celular, se alimentou e tomou banho de mangueira, segundo depoimento no processo.

Inquérito 5: ladrão incendiário

Casa em Cocalzinho de Goiás foi invadida na manhã do dia 13 de junho. Lázaro roubou objetos pessoais e comida. Depois, ateou fogo na residência, que ficou destruída. Dono da casa contou para os policiais que o bandido atirou contra ele, mas que conseguiu fugir.

Casa incendiada lazaro
Lázaro roubou e incendiou casa em Cocalzinho
Inquérito 6: PM baleado

Lázaro fez uma família refém e atingiu com um tiro de raspão um policial militar descaracterizado. O crime ocorreu em na Fazenda Grota D’Águas, em Cocalzinho, na tarde de 17 de junho.

A filha mais nova do casal de fazendeiros percebeu que o bandido estava na casa e se escondeu debaixo da cama. Na mesma hora, ela mandou uma mensagem para a polícia com sua localização: “Lázaro está aqui em casa.”

O criminoso percebeu que a garota estava debaixo da cama por causa de uma chamada no celular e ela foi feita de refém junto com os pais. A família foi levada até a beira do córrego sob a mira de duas armas de fogo.

Várias equipes da polícia chegaram até o local onde a família estava e houve uma troca de tiros com Lázaro. Um policial foi ferido no rosto.

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