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Conheça a estratégia do vídeo “racista contra o racismo” que viralizou

Gravação de jovens de Campinas ultrapassou 3 milhões de visualizações e causou revolta nas redes durante o último fim de semana

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Conheça a estratégia do vídeo ‘racista contra o racismo’ que viralizou 2
1 de 1 Conheça a estratégia do vídeo ‘racista contra o racismo’ que viralizou 2 - Foto: Reprodução/Instagram

Um vídeo de um suposto ataque racista divulgado na última sexta-feira (6/11) viralizou no último fim de semana. O vídeo de 24 segundos mostra um rapaz xingando a faxineira que trabalha em sua casa antes de começar a filmá-la lavar louça enquanto canta.

“A menina que faz faxina aqui em casa vem aqui e fica cantando alto pra caralh*. E ainda fala que quer ser cantora. É gorda, preta de cabelo duro…”, diz o rapaz.

A gravação atingiu nos primeiros dias mais de 2,3 milhões de visualizações no Instagram enquanto foram mais de 700 mil no Twitter.

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Antes de filmar a então faxineira lavando louça, o jovem a atacou dizendo "a menina que faz faxina aqui em casa vem aqui e fica cantando alto pra caralh*. E ainda fala que quer ser cantora. É gorda, preta de cabelo duro..."
No entanto, o vídeo não passava de uma cena em que os amigos Junior Launther e Elisama Alves da Silva fizeram para conscientizar as pessoas sobre diversos tipos de preconceitos
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Vídeo de um suposto ataque racista viralizou nas redes sociais

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Antes de filmar a então faxineira lavando louça, o jovem a atacou dizendo "a menina que faz faxina aqui em casa vem aqui e fica cantando alto pra caralh*. E ainda fala que quer ser cantora. É gorda, preta de cabelo duro..."

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No entanto, o vídeo não passava de uma cena em que os amigos Junior Launther e Elisama Alves da Silva fizeram para conscientizar as pessoas sobre diversos tipos de preconceitos

Arquivo pessoal

No dia seguinte da repercussão do vídeo, os responsáveis pela filmagem se pronunciaram e revelaram que a filmagem não passava de uma cena para divulgar um projeto que ajuda a combater diferentes tipos de preconceitos. As informações são da BBC Brasil.

“A Flor não trabalha como diarista na minha casa. Foi uma cena que criamos para o vídeo viralizar mesmo, porque temos coisas que gostaríamos de falar para as pessoas, mas não temos voz porque não somos conhecidos na internet”, afirma o ator Junior Launther, de 22 anos.

Repercussão

“A gente achou que o vídeo poderia repercutir, mas não imaginou que fosse tanto”, diz a jovem Elisama Alves da Silva, mais conhecida como Flor, de 20 anos. Ela trabalha como atendente de telemarketing, já trabalhou como atriz e sonha em se tornar cantora.

A dupla de Campinas (SP) recebeu críticas relacionadas ao vídeo. “Já começou errado. Gordofobia e racismo não são motivos de brincadeira”, diz um dos milhares de comentários sobre o assunto.

Diante das críticas, os jovens admitem que se perguntaram várias vezes se o vídeo foi uma boa estratégia. “Já nos questionamos 10 milhões de vezes se fizemos o certo. Mas acredito muito no potencial disso. Vamos lançar outros vídeos para falarmos sobre preconceito. Acredito que essas pessoas que estão criticando agora vão mudar de opinião quando assistirem aos outros vídeos do projeto”, afirma Junior. Ao todo, segundo os jovens, o projeto deverá ter mais sete vídeos.

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