metropoles.com

Congresso promulga reforma eleitoral e mudanças valem para 2022

Coligações partidárias seguem proibidas. A emenda altera a data da posse de governadores e do presidente da República

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
brasil_congresso
1 de 1 brasil_congresso - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em sessão solene nesta terça-feira (28/9), o Congresso Nacional promulgou a emenda à Constituição alterando as regras para as próximas eleições. A maior parte das mudanças já valerão para o pleito em 2022.

A proposta altera, por exemplo, a data das posses de governadores e do presidente da República. Atualmente, ocorre no dia 1 de janeiro. A partir de 2026, os governadores eleitos tomarão posse no dia 5 de janeiro e o presidente da República, no dia 6 de janeiro.

A reforma já havia sido analisada pela Câmara e foi aprovada pelo Senado na última semana. A casa, no entanto, rejeitou a volta das coligações para as eleições proporcionais – o que havia sido aprovado na Câmara. O Congresso vetou as coligações em 2017, mas a medida passou a valer apenas em 2020, na eleição para vereadores.

O Senado também retirou o dispositivo sobre requisitos para apresentação de projetos de iniciativa popular. A Câmara havia mudado a regra, ao exigir o mínimo de 100 mil assinaturas para qualquer proposta. A relatora rejeitou o texto por considerar baixa a quantidade de signatários.

Pelo documento apresentado no Senado, mantém-se o que prevê a Constituição, ou seja, o apoio de pelo menos 1% do eleitorado nacional para a tramitação de proposta, ou seja, cerca de 1,5 milhão de assinaturas.

Anualidade nas decisões judiciais

O dispositivo legal aprovado na Câmara exigia que, para que valessem para o pleito seguinte, decisões jurisdicionais ou administrativas do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relacionadas ao processo eleitoral deveriam ser tomadas com antecedência mínima de um ano.

A relatora manteve a regra atual, na qual esse princípio da anualidade vale apenas para alterações feitas pelo Congresso. No entendimento da senadora, a regra poderia inviabilizar todo o trabalho de interpretação e adequação das normas vigentes por parte do Judiciário.

Negros e mulheres

Uma das mudanças é destinada ao incentivo para que os partidos lancem candidaturas competitivas de mulheres e de pessoas negras. Outros pontos aprovados pela Câmara foram mantidos no texto. Entre eles, está o que trata de incorporações partidárias. A sigla que incorpora outras não será responsabilizada pelas punições aplicadas aos órgãos partidários regionais e municipais e aos antigos dirigentes do partido incorporado, inclusive penalidades relativas à prestação de contas.

Fidelidade partidária

Outra modificação da Câmara mantida no texto é que se o partido concordar com a saída de um deputado ou vereador, o parlamentar não será punido por mudar de sigla. Atualmente, vereadores e deputados só podem mudar de partido sem perder o mandato em casos específicos. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) apontou a necessidade de que se aprove uma lei ordinária regulamentando esses casos.

5 imagens
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, comanda a sessão plenária
Simone Tebet (MDB-MS) se destacou durante a CPI da Covid-19 no Senado
Plenário do Senado
1 de 5

Luis Macedo/Câmara dos Deputados
2 de 5

Luis Macedo/Câmara dos Deputados
3 de 5

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, comanda a sessão plenária

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
4 de 5

Simone Tebet (MDB-MS) se destacou durante a CPI da Covid-19 no Senado

Leopoldo Silva/Agência Senado
5 de 5

Plenário do Senado

Waldemir Barreto/Agência Senado

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?