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Vídeo: confronto entre indígenas e fazendeiros deixa 6 feridos em MS

Novo confronto aconteceu após divulgação de fake news de invasão de terras por parte dos indígenas, segundo governo federal

atualizado

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Foto colorida retirada de vídeo mostra novo confronto entre indígenas e fazendeiros - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida retirada de vídeo mostra novo confronto entre indígenas e fazendeiros - Metrópoles - Foto: Reprodução

O conflito fundiário entre indígenas e produtores rurais, no Mato Grosso do Sul, que já dura 23 dias, fez mais vítimas. Em novo confronto armado, que começou na noite de domingo (4/8) e se estendeu até a madrugada desta segunda-feira (5/8), seis pessoas ficaram feridas.

Veja imagens da guerra pela terra Panambi-Lagoa Rica, em Douradina (MS):

 

Confronto por fake news

Dos seis novos feridos, cinco seriam produtores rurais e um indígena. Segundo o governo federal, os ruralistas promoveram o novo ataque após a divulgação de fake news nas redes sociais. Nas publicações, era afirmado que os indígenas haviam invadido fazendas.

No último sábado (3/8), pelo menos dez pessoas ficaram feridas, sendo que duas delas ficaram em estado grave. De acordo com o g1, cinco indígenas foram atingidos com arma de fogo e munição de borracha e precisam ser encaminhados ao Hospital da Vida, em Dourados (MS).

Os ministérios da Justiça e Segurança Pública, dos Povos Indígenas e dos Direitos Humanos e também o Ministério Público Federal (MPF) montaram uma força tarefa para acompanhar a situação dos indígenas Guarani Kaiowá atacados por grupos armados na Terra Panambi-Lagoa Rica.

Apesar dos esforços federais, a presença dos órgãos não intimidou os ruralistas. Informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) apontam que o ataque de sábado ocorreu pouco depois de a Força Nacional deixar o território.

O conflito

A nova onda de conflitos se iniciou no dia 13 de julho, após um indígena ser baleado na perna por uma bala de borracha.

A Terra Indígena Lagoa Panambi foi identificada e delimitada em 2011. Os indígenas afirmam serem donos ancestrais da terra, enquanto os a fazendeiros reividicam serem proprietários legais da região.

Até o momento não há acordo firmaod entre as partes.

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